Enquanto se mostram todos juntos em um só partido, na verdade o jogo é outro
É quase impossível fazer um chapão de 08 ou 10 deputados de mandato, onde mais da metade vai para o sacrifício. Na verdade, mais da metade já possui um partido de aluguel, ou vários.
A estratégia é desviar o olhar dos enxadristas como também dos pré-candidatos e jogar poker, muitas vezes até obrigando administradores regionais a se filiarem no chapão para servirem de escada.
Enquanto todos e todas acham que o parlamentar está sossegado em um só partido, o chamado chapão, eles estão no comando de outras legendas e assim esquecem do seu nome.
E, no fim da janela partidária, em março deste ano, no apagar das luzes, quando as nominatas estiverem prontas, eles entram sem que ninguém note e surgem como “kinder ovo”, as conhecidas surpresinhas.
O jogo eleitoral é não deixar conhecer a estratégia, mas quando se tem um blefe, pode parecer a tentativa de um xeque e na verdade é um showdown, que aparece na última rodada com a revelação das cartas.
Querem mostrar que estão jogando xadrez e estão jogando é poker!
Helio Rosa, planaltinense, 50 anos, casado, pai de três filhos, graduado em ciências naturais e gestão pública. Jornalista e especialista em Administração Pública e Gerência de Cidades. Fez Agenda 21 e Coleta Seletiva. Foi Conselheiro do CONAM-DF e do CBH-Paranaiba. Está como Presidente do Conselho de Desenvolvimento Nacional - CDN. Ministra cursos de empreendedorismo, terceiro setor, trabalho remoto, economias circular, criativa e compartilhada.