DRS/Corpatri/PCDF resgatou uma jovem curitibana de 22 anos que estava em cárcere privado na Capital Federal

No último dia 22 de maio de 2024, uma senhora compareceu à Sede do 13º Distrito Policial, em Curitiba, pedindo ajuda, afirmando que sua filha estava em cárcere privado na cidade de Brasília/DF. Segundo o relato da denunciante, sua filha, de 22 anos, mudou-se para a Capital Federal devido a um relacionamento com uma mulher que conhecera via aplicativo. No entanto, a jovem havia perdido contato com a família. Na madrugada do dia 22 de maio de 2024, a jovem conseguiu enviar um SMS para sua mãe, pedindo socorro e informando que estava em cárcere privado, impedida de usar seu telefone, manter contato com a família e sair desacompanhada da residência.
Diante da gravidade do caso, foi contatado imediatamente o Grupo Tigre da PCPR para confirmar se as características do caso se assemelhavam a uma situação real de cárcere privado ou se havia indícios de ser uma informação falsa. Com a confirmação de alta probabilidade de veracidade do relato pelo Grupo Especializado da PCPR, o Delegado do 13º Distrito Policial solicitou apoio da Divisão de Repressão a Sequestros – Corpatri/PCDF. A Corpatri diligenciou com as informações repassadas e conseguiu identificar a autora (uma mulher de 41 anos com histórico de violência doméstica) que mantinha a vítima em cárcere privado, assim como o local onde residia. Houve êxito no resgate da vítima na noite do dia 23 de maio de 2024, mediante o arrombamento do portão da residência, que impedia a visão do interior da propriedade.
Durante seu depoimento, a vítima confirmou estar vivenciando um relacionamento abusivo e que estava, de fato, em cárcere privado, proibida de sair desacompanhada e sem acesso ao seu próprio celular. O chip do seu telefone havia sido retirado e inserido no celular da autora, que a monitorava e a impedia de contatar seus familiares. A vítima relatou também que, ao manifestar interesse em romper o relacionamento em 1º de maio de 2024, a autora a agrediu e ameaçou, além de excluir todos os contatos da agenda do seu celular e de um aplicativo de mensagens. Além disso, a vítima informou que trabalhava na empresa da autora (uma fábrica de tijolos de cimento localizada na residência) e não recebia nada em troca, apenas comida e moradia.
Diante dessa situação, a DRS/Corpatri efetuou a prisão em flagrante delito da autora pelo crime de cárcere privado, combinado com a Lei Maria da Penha, e prestou todo o apoio à vítima para que pudesse retirar seus pertences, sair da residência e retornar para Curitiba em segurança.

Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
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