FONTE: MEGA CURIOSO
Se você já estudou sobre Charles Darwin e evolução natural, provavelmente já formou alguma ideia pronta a respeito de como a vida evoluiu em nosso planeta. Afinal, o conceito de “sobrevivência dos mais fortes” é algo altamente difundido em nossa sociedade e uma das ideias científicas mais propagadas por todos os lados.
O problema, no entanto, é que muito do que sabemos sobre a Teoria da Evolução não está completamente certo — considerando que algumas informações foram sendo perdidas ao longo do caminho. Então, para sanar diversas dúvidas, nos trouxemos uma lista com cinco ideais erradas sobre o evolucionismo. Entenda!
1. Aleatoriedade da evolução
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Quando falamos sobre evolução das espécies, é muito comum que busquemos motivo para o porquê das coisas terem acontecido no passado. Logo, frases como “a girafa tem pescoço longo para que…” ou “as tartarugas têm cascos para…” se tornam altamente difundidas nos lugares de aprendizado.
A verdade, contudo, é que não existe um grande plano ou projeto da natureza. Cada um de nós é um pouco diferente por conta de múltiplas aleatoriedades a respeito da vida na Terra, que podem ser úteis para tal forma de vida ou não. Portanto, deduzir que o evolucionismo existe para o sucesso das espécies é o mesmo que acreditar que o big bang aconteceu somente para produzir vida em nosso mundo.
2. Sobrevivência dos mais fortes
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Como dito anteriormente, a ideia de “sobrevivência dos mais fortes” acabou se tornando um grande pilar da Teoria da Evolução. Mas quando entramos nesse tópico, precisamos entender que nem tudo tem um propósito e muitas mutações genéticas não têm absolutamente nenhum efeito positivo ou negativo na sobrevivência — sendo simplesmente transmitidos com o tempo.
Seleção natural, adaptação e sobrevivência do mais apto são aspectos claramente demonstráveis em uma variedade de formas de vidas. Mas há muito mais na história, e muitos efeitos acontecendo ao mesmo tempo, para levarmos isso como uma verdade absoluta em todas as hipóteses.
FONTE: Ministério da Saúde
3. Velocidade da evolução
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Quando pensamos em evolução de espécies, automaticamente imaginamos um processo que dura milhões de anos para apresentar a menor das mudanças que seja. Porém, será que é assim que a banda toca de verdade? Não em todos os casos e algumas mudanças podem ser vistas em tempo real, se tivermos sorte.
Por exemplo, sabemos que a maioria dos roedores passou por uma rápida evolução entre três e seis milhões de anos atrás, que os definiu para serem as criaturas que conhecemos hoje. Pulgões, por sua vez, precisam de apenas uma ou duas gerações para obter uma mutação aleatória que os impediria de morrer para determinado pesticida. Logo, nem sempre as coisas são tão devagares.
4. Grau de intensidade das evoluções
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Por mais que os humanos gostem de se considerar o centro do universo, como uma espécie que evoluiu mais do que as outras, esse é um conceito muito ultrapassado que temos sobre a vida. Basta olharmos rapidamente para a natureza, despidos de nossas crenças, para entendermos que não somos “mais evoluídos” que ninguém.
Para se ter ideia, os humanos tiveram exatamente a mesma quantidade de tempo para evoluir desde o início da vida na Terra como qualquer outro organismo — inclusive dividindo características com outras espécies bem diferentes de nós. Sendo assim, obviamente temos nossas particularidades, mas isso apenas representa uma adaptação diferente ao ambiente em que fomos criados.
5. Evolução e complexidade
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Um pensamento comum a respeito do evolucionismo é que espécies que tiveram mais tempo para evoluir se tornam cada vez mais complexas em sua existência — algo longe de ser verdade. Os humanos, com 39 trilhões de células, parecem ser mais complexos que uma ameba que sobrevive com uma única célula, correto?
No entanto, uma ameba pode ter um genoma medindo mais de 600 bilhões de pares de bases de comprimento, algo que beira 300 vezes mais que o genoma humano. Logo, quem é mais complexo? Esse é um tópico abstrato. Formas de vida podem passar bilhões de anos evoluindo para serem mais simples que seus antepassados, o que não exclui a complexidade de sua existência.