Os 31 melhores filmes de terror de todos os tempos

31 filmes de terror que mais marcaram o gênero. Prepare-se para morrer (de medo).

Medo, nojo, choque, descrença. Se tem um gênero que mexe com as pessoas, é o terror. As imagens impressionam o espectador e ficam na memória, voltando à mente no momento em que a cabeça repousa no travesseiro, na escuridão do quarto. Ou então enaltecem fobias, criam monstros e, em algum momento, dão risada de si mesmos.

A diversidade desta rica e longeva categoria do cinema se estende através das décadas e gera diversas listas dos melhores. Mas afinal, o que torna um filme de terror bom? Para elaborar a nossa própria seleção, levamos em consideração o ineditismo, o grau de perversão e, obviamente, a diversão proporcionada. Bons sustos!

O Ajudante de Satã (2004)

O serial killer de 'O Ajudante de Satã' (Foto: Reprodução)

Em O Ajudante de Satã, um garoto se depara com um serial killer vestido como o personagem de seu jogo favorito de videogame. Ele assume, então, o posto de ajudante do criminoso no Halloween sem perceber a consequência dos seus atos, que incluem atropelamento de grávidas e carrinhos de bebê. A brutalidade está no tratamento que o roteiro dá à situação: para o menino, todas as atitudes equivalem a pontos no “game”.

Alien: O Oitavo Passageiro (1979)

Alien - O Oitavo Passageiro (Foto: Reprodução)

Outro clássico que realçou uma criatura e seu criador, H.R Giger, ao estrelato. Se a ideia de um ser desenvolvido e perigoso habitando o espaço já não é assustador, imagine um que tem uma boca dentro da boca? Difícil pensar em algo mais ameaçador.

O Albergue (2005)

Eli Roth, caso não tivesse uma carreira estabelecida em Hollywood, provavelmente seria um serial killer. A mente doentia do diretor encontra vazão criativa em O Albergue, que deu um glamour pop ao gore. Entre muitas, uma cena que envolve olhos e maçarico está entre os momentos mais aterradores do cinema de horror.

Babadook (2014)

Babadook (Foto: Reprodução)

Pode soar como uma nova história do Bicho-Papão, mas é um filme que fala do medo de ficar sozinho e que, em todo momento, coloca a sanidade da protagonista (e o entendimento de quem está assistindo) em cheque.

A Bruxa de Blair (1999)

Bruxa de Blair (Foto: Divulgação)

Muitos consideram um filme ruim, mas vale lembrar que é um dos primeiros sucessos de found footage – quando a câmera dita a perspectiva do protagonista. O marketing, no início da popularização da internet, também foi genial: além de espalhar o boato que as imagens eram reais, os produtores conseguiram levantar a dúvida que persiste até hoje: afinal, a bruxa de Blair é real? Ganhou uma boa sequência.

Brinquedo Assassino (1988)

Chucky, o assustador Brinquedo Assassino (Foto: Reprodução)

Bonecos, coisa de criança? Chucky é a encarnação do mal na pele – ou no plástico – do brinquedo que assassina das maneiras mais criativas as pessoas ao redor. A franquia deu origem a 6 títulos de qualidade questionável – entre os quais as quase-comédias A Noiva de Chucky e O Filho de Chucky – mas o primeiro Boneco Assassino, é um clássico absoluto.

Corrente do Mal (2015)

'Corrente do Mal' (Foto: Divulgação)

Um dos mais recentes da seleção, ele traz de volta o terror  psicológico em alta: o cenário, a ideia de ser perseguido por uma entidade que muda de forma, é muito mais assustador que um fantasma ou um morto-vivo. Ainda tem uma inteligente metáfora sobre DSTs.

Deixe Ela Entrar (2008)

Horror e beleza dão o tom em 'Deixe Ela Entrar' (Foto: Divulgação)
Horror e beleza dão o tom em ‘Deixe Ela Entrar’ (Foto: Divulgação)

O amor e a infância podem ser tão belos quanto assustadores – especialmente quando há vampiros envolvidos. Nada no terror sueco Deixe Ela Entrar é gratuito. Encontrar significado na violência da produção é um exercício compensador – sutileza que fica marginalizada na versão americana do filme, lançada em 2010 e mais palatável para grandes audiências.

O Exorcista  (1973)

Regan, personagem possuída em 'O Exorcista' (Foto: Reprodução)
Regan, personagem possuída em ‘O Exorcista’ (Foto: Reprodução)

Lançado em 1973, O Exorcista chocou plateias do mundo todo pela subversão dos dogmas da igreja católica ao longo de pouco mais de duas horas – tudo a partir da história de uma possessão infantil. Mas os elementos que contribuem para esse ser um dos grandes filmes de terror não se limitam às cenas provocativas: o longa também é cercado de lendas, incluindo morte de atores e lesões reais no set de filmagem.

O  Exorcismo de Emily Rose (2005)

Inspirado no caso verídico da jovem alemã Anneliese Michel, traz sessões de exorcismo bem explicitas e impactantes. Como a narrativa é ditada de acordo com o julgamento do Estado contra o padre, há uma dualidade entre realidade e imaginação, deixando o espectador julgar se o Coisa-Ruim invadiu ou não o corpo de Emily.

A Fronteira (2007)

Apesar da temática apelativa, A Fronteira garante momentos de violência não só física, mas psicológica. A explicação: o filme conta a história de um grupo de amigos que vai parar em um albergue administrado por uma família de neonazistas canibais, onde uma garota grávida e seus amigos devem lutar pela sobrevivência. As boas atuações contribuem para momentos de angústia, desconforto e muito sangue.

Holocausto Canibal (1980)

Poster de 'Holocausto Canibal' em sua versão na Espanha (Foto: Reprodução)
Poster de ‘Holocausto Canibal’ em sua versão na Espanha (Foto: Reprodução)

O fato de Eli Roth dar uma repaginada a Holocausto Canibal com seu – ainda inédito – Green Inferno sugere o tipo de influência provocada pela produção italiana. A controvérsia com o uso de animais e das cenas de violência explícita – tiros e facadas tornaram-se infantis se comparadas ao empalamento de documentaristas exibido no filme – levaram a imprensa da época a questionar se de fato aquilo era apenas ficção.

A Hora do Pesadelo (1984)

Além de criar um dos personagens mais marcantes da cultura pop, Freddy Krueger, trouxe um conceito diferente: nem nos sonhos você está a salvo. A ironia do antagonista, além das mortes grotescas, coroam o clássico. Uma obra-prima do mestre Wes Kraven, que nos deixou em 2015.

Ichi – O Assassino (2001)

Cena de 'Ichi - O Assassino' (Foto: Reprodução)

Não espere envolvimento dos personagens nesse longa: a proposta é dar destaque para cenas de violência extrema, com direito a estupro, tortura e assassinatos das formas mais brutais que a mente humana pode imaginar. O longa conta a história da perseguição de um chefe Yakuza por um assassino psicopata contratado por um sadomasoquista de uma gangue japonesa.

Invocação do Mal (2013)

Invocação do Mal (Foto: Reprodução)

Acompanha o primeiro grande caso do casal Warren – dois famosos caçadores paranormais norte-americanos. O título recuperou o antigo gênero de casa mal-assombrada, com um ritmo de filme que deixa o espectador grudado no sofá para, em seguida, tomar um susto digno de jogar a pipoca longe.

O Iluminado (1980)

'O Iluminado', de Stanley Kubrick (Foto: Reprodução)

O clássico de Stanley Kubrick causa medo em muita gente pela temática espiritual e psicológica com direito a aparições assustadoras, clima sombrio e uma atuação arrepiantemente impressionante de Jack Nicholson no papel de um escritor alcoólatra em recuperação. Para completar, o longa é baseado na obra homônima escrita pelo mestre do terror, Stephen King.

Jogos Mortais (2004)

O banheiro de 'Jogos Mortais' (Foto: Reprodução)

Uma das franquias de terror de maior sucesso dos últimos anos, Jogos Mortais ganhou mais seis filmes sobre a história de um serial killer que nada mais quer do que corrigir a índole das pessoas. No primeiro longa, a história se passa em um banheiro no qual dois homens se submetem a sequências de automutilação que combinam boas cenas de violência e terror psicológico. Prepare-se para ouvir muitos gritos de dor e desespero.

Ju-On – O Grito (2002)

Ju-On - O Grito (Foto: Reprodução)

Se a versão ocidental já o assustou, não assista a japonesa. A temática é a mesma: uma maldição, vinda de uma morte cheia de ódio. E onde os orientais ganham? Nas cenas assustadoras, aquelas que você não consegue entender como alguém pensou naquilo. Um bom exemplo disso é o momento de um parto. Guarde isso e, depois de ver o longa, entenderá do que estamos falando.

O Massacre da Serra Elétrica (1974)

Leatherface: a síntese do horror em 'O Massacre da Serra Elétrica' (Foto: Reprodução)
Leatherface: a síntese do horror em ‘O Massacre da Serra Elétrica’ (Foto: Reprodução)

É de se imaginar que pessoas que tiveram a oportunidade de assistir a’O Massacre da Serra Elétrica em sua estreia, em 1974, geraram fortunas para psicólogos e analistas, como forma de se recuperarem do impacto causado por Leatherface e a família mais desajustada do Texas. Mas fuja do remake, de 2003, como se fosse um hippie fugindo de um gancho de açougueiro.

Evil Dead: A Morte do Demônio – ou Uma Noite Alucinante (1981)

Cena do remake de 'A Morte do Demônio' (Foto: Divulgação)

Os críticos podem torcer o nariz, mas o remake do clássico do terror de 1981 lançado em 2013 também merece aplausos. Enquanto as cenas do original caíram na categoria gore que beira o trash, as sequências da nova versão exigem estômago. O enredo segue o primeiro roteiro, temperado com boas cenas cheias de sangue e automutilação. Um filme que impressiona.

Poltergeist (1982)

Poltergeist (Foto: Divulgação)

Um verdadeiro clássico que recentemente ganhou um remake. Ao envolver fenômenos elétricos e eletrônicos com fantasmas e demônios, deixou uma geração inteira tremendo com o menor barulho da estática das TVs. Aliás, você sabia que Steven Spielberg pode ter dirigido o filme em segredo?

A Profecia (1976)

Inocência? Damien é o filho do demônio em A Profecia (Foto: Divulgação)
Inocência? Damien é o filho do demônio em A Profecia (Foto: Divulgação)

Quando o remake de A Profecia foi lançado, a pré-estreia mundial aconteceu em seis de junho de 2006 – 6/6/6. Nada mais adequado. A versão mais recente, contudo, não consegue replicar o clima soturno provocado em 1976 por Damien, o herdeiro do demônio que provavelmente fez muitos pais à época repensarem a ideia de terem filhos. Assustador até os dias de hoje.

Psicose (1960)

A obra-prima de Alfred Hitchcock trata a psicose com primor em cenas que brincam e instigam o raciocínio investigativo do espectador. Enquanto a cenografia e a sonoplastia contribuem para o clima de terror, o resto trabalha no suspense que prendem até o fim do filme.

Rejeitados pelo Diabo (2005)

Não bastasse o sucesso nos palcos com o antigo White Zombie e com sua banda solo, Rob Zombie também é um diretor de mão cheia. Rejeitados Pelo Diabo dá a pista, a partir de seu título, dos personagens explorados na película. Além do roteiro bem amarrado, o filme conta com o melhor uso da história de uma canção – Free Bird, do Lynyrd Skynyrd – em uma cena.

Ringu – O Chamado (1998)

O original 'Ringu' (Foto: Reprodução)
O original ‘Ringu’ (Foto: Reprodução)

Com menos efeitos especiais que o remake americano, a versão original japonesa de O Chamado preza pelo medo realista. O filho da personagem principal, por exemplo, deixa o dom da clarividência evidente ao conversar com os mortos, enquanto o enredo caracteriza o espírito de Sadako como uma entidade maligna e não uma alma penalizada, como a de Samara no filme dos EUA. Já dá para imaginar o resultado…

O Segredo da Cabana (2011)

Lembra dos best-sellers literários A Cabana e O Segredo? O Segredo da Cabana é o oposto dos livros de autoajuda: humor negro, sangue, mortes espetaculares e um roteiro que segue rumos tão surreais que impressionam o próprio diabo na fusão entre o tosco e o sublime.

A Serbian Film – Terror Sem Limites (2010)

Pornografia, necrofilia, sugestão de pedofilia. Não por acaso – e isso sem contar com a violência explícita –, A Serbian Film teve sua exibição banida em diversos países. Dar contornos artísticos a temas que são tabus sem abrir concessões foi um dos grandes algozes da produção sérvia, na mesma proporção que tais percalços alçaram o filme de 2010 ao status de cult.

Sinais (2002)

Sinais (Foto: Divulgação)

Os ETs só aparecem no final, mas a atmosfera de ser vigiado por seres de outro planeta gera uma tensão digna de gritar “Mel Gibson, faça o que quiser, mas não entre nesse milharal no meio da noite”. O título do filme também faz referências a como o destino age de uma forma orquestrada – quer você acredite ou não.

V/H/S (2012)

Um dos takes de 'V/H/S' (Foto: Reprodução)
Um dos takes de ‘V/H/S’ (Foto: Reprodução)

O terror de 2012 reúne uma série de curtas de diferentes diretores ligados por um fato em comum: todos estão gravados em VHS, cujas cenas mostram passagens assustadoras em diferentes circunstâncias e graus de violência. Espere ver assassinatos brutais e deformações bizarras para todos os gostos.

Violência Gratuita (1997)

Violência Gratuita (Foto: Divulgação)

Que lugar é mais seguro que sua própria casa? E se dois sádicos a invadissem e começassem a torturá-lo  das piores formas possíveis, o que você toparia fazer para sobreviver? Tem um leve toque de Laranja Mecânica, mas constrói a tensão de uma maneira natural – o que é um pouco estranho.

A Volta dos Mortos-Vivos (1985)

Trocadilhos à parte, zumbis ganharam vida mais uma vez em tempos recentes – de The Walking Dead a Guerra Mundial Z, os mortos-vivos se tornaram estrelas das telas. Mas o charme de A Volta dos Mortos Vivos ainda segue imbatível. Cérebros!

FONTE: REVISTA QQ

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