Base bolsonarista vê perseguição política em ação que investiga desvio de cotas parlamentares de Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy.
A Polícia Federal deflagrou operação contra os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, e Carlos Jordy (PL-RJ). A ação, batizada de Galho Fraco, apura suspeitas de desvio de recursos de cotas parlamentares por meio de empresas de fachada, incluindo locadora de veículos. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, autorizados pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal.
A operação é desdobramento de outra deflagrada em dezembro de 2024, que mirou assessores dos deputados. A PF apreendeu cerca de R$ 430 mil em espécie em endereço ligado a Sóstenes Cavalcante, em Brasília. Carlos Jordy alegou ser vítima de perseguição e negou irregularidades.
Integrantes da oposição no Congresso reagiram à operação. Fontes do Partido Liberal ouvidas pela CNN indicam que a base bolsonarista percebe estratégia coordenada entre governo federal e STF para enfraquecer adversários políticos de Jair Bolsonaro visando as eleições de 2026.
A escolha dos alvos não seria aleatória. Sóstenes Cavalcante é líder do PL na Câmara, e Carlos Jordy tem forte presença nas redes sociais e atuação na base bolsonarista, especialmente em defesa de operações policiais no Rio de Janeiro.
Um parlamentar do PL, sem identificação, afirmou à CNN que, se a operação atingisse siglas de centro e esquerda, “faria um verdadeiro strike”, sugerindo mais irregularidades em outros grupos. Embora alguns no PL não neguem possíveis irregularidades, predomina a visão de seletividade nas investigações.
A oposição argumenta que operações relacionadas a cotas parlamentares focam políticos de direita, enquanto parlamentares de centro e esquerda seriam poupados. Para a base bolsonarista, a PF seria direcionada pelo governo Lula via ministro Flávio Dino.
Diversos parlamentares conservadores têm processos no STF, enquanto outros espectros ideológicos não enfrentariam o mesmo, segundo a oposição. A investigação apura peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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