Ajuda emergencial do GDF será por até três meses. Cartão Prato Cheio também foi lançado e começa a valer no dia 21 de maio
Fonte: Agenda Capital
A partir da próxima segunda-feira (18/05), o Governo do Distrito Federal (GDF) começará a fazer o cadastro para distribuição do auxílio emergencial mensal de R$ 408 para pessoas carentes durante a crise do novo coronavírus.
O governador Ibaneis Rocha (MDB) fez o anúncio em live transmitida pelas redes socais do GDF na manhã desta terça-feira (12/05). Terão direito ao benefício pessoas com renda inferior a meio salário mínimo, equivalente a R$ 522,50. Importante ressaltar que quem ganha os R$ 600 do governo federal não receberá os R$ 408.
“A vontade é tirar a máscara para falar. Mas o governador proibiu, não é?”, brincou Ibaneis. “Nós sabíamos que o programa do governo federal deixaria muitas pessoas fora dessa assistência”, pontuou. Segundo o emedebista, os programas do GDF vão socorrer cidadãos que não estavam contemplados.
A iniciativa consiste em duas parcelas de ajuda, prorrogáveis ainda para uma terceira. Ou seja, os beneficiários poderão receber até R$ 1.224 em três meses. Além do auxílio emergencial, batizado de projeto de Lei Renda Mínima, o titular do Palácio do Buriti lançou o Cartão Prato Cheio – cujo cadastro está feito e começa a ser entregue na quinta-feira da próxima semana (21/05).
Com o Prato Cheio, as pessoas poderão comprar pão, leite e cestas básicas. “Isso vai dar dignidade ao pobre. Porque ele vai poder escolher o que ele quer”. O governador enfatizou que o Cartão Prato Cheio e Pão e Leite é exclusivo para alimentos.
“A nossa máxima é a de sempre: governo é para pobre. Rico, basta não atrapalhar”, afirmou Ibaneis, que destacou o trabalho do BRB ao injetar cerca de R$ 2 bilhões na economia do DF durante a crise.
No caso do auxílio emergencial de R$ 408 a previsão é pagamento na semana do dia 25 ao dia 29 de maio.
A partir do cadastro no dia 18, o BRB vai encaminhar um SMS para a pessoa indicando o local e data de retirada. Na hora de retirar o cartão é preciso dos documentos pré-exigidos e a mensagem no celular.
“Quando sair da agência já vai ter creditado o valor de R$ 408”, explicou a primeira-dama Mayara Noronha, responsável pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A segunda será dentro de 30 dias. Segundo ela, o protocolo foi pensado para evitar aglomerações.
Administração
O programa será gerido pela Sedes. O Banco de Brasília (BRB) tem o papel de agente financeiro das operações. Segundo Mayara Noronha, os dois programas darão dignidade para as famílias carentes durante a crise.
“A gente consegue otimizar a independência das famílias”, afirmou a primeira-dama, destacando que o Prato Cheio faz a junção dos programas Cesta Básica e do Pão e Leite. O benefício total é de R$ 250 mensais. “Não se trata de um programa de governo. É apenas a mudança da logística de entrega”, explicou.
As famílias beneficiadas precisam estar cadastradas no sistema da Sedes. A auxílio será apenas para as pessoas que ainda não estão contempladas por outros programas sociais, como o Bolsa Família e o auxílio de R$ 600 do governo federal, o “coronavoucher”.
Segundo a Sedes, as famílias interessadas devem apresentar o CPF para validação no BRB. O cartão será pré-pago com o nome do responsável familiar.
De acordo com a secretária, a renda emergencial do GDF é subsidiária. Mayara Noronha fez questão de destacar que haverá punições se algum apoio for recebido de forma indevida.
“Se essas pessoas receberem o benefício indevido ficarão 12 meses sem receber ajuda do GDF”, alertou. O BRB e a Secretaria de Economia farão a checagem dos pedidos. Ou seja, o programa será fiscalizado constantemente.
Onde fazer o cadastro?
Para cadastro, as pessoas devem acessar o site linksite www.rendaemergencial.brb.com.br válido no dia 18 de maio, ou ligar no telefone (61) 3029-8499.
Pelas contas do GDF, o auxílio emergencial local vai apoiar 28 mil famílias, investindo R$ 11 milhões por mês. O programa Prato Cheio será permanente e atenderá a 20 mil cadastros.
“Antes da pandemia, nós entregávamos 400 cestas por dia. Durante a pandemia, varia de mil a 1,5 mil por dia”, revelou Mayara.
*Com informações do Metrópoles