Fome no DF: professora e colega se organizam para levar alimentos a famílias afetadas pela pandemia

Com o fim do auxílio emergencial e sem aulas presenciais, famílias que dependiam da escola para alimentar filhos passam fome no DF

Por Hélio Rosa

Um efeito cruel e imprevisto acabou por deixar milhares de pessoas completamente sem amparo no DF com a pandemia.

Durante o tempo em que os governos (Federal e Distrital) distribuíram o auxílio emergencial estas pessoas ainda conseguiram manter o prato relativamente cheio, mas com o fim da ajuda, no inicio do ano, a situação se inverteu completamente.

Muitas famílias dependiam da alimentação provida na escola para seus filhos e se viu obrigada a providenciar alimentos sem renda alguma. Como resultado, em várias comunidades carentes do DF a fome passou a ser comum.

Mariana Vaz Landin é professora da rede pública e logo atentou para a situação, foi quando contatou a agrônoma Sayla Lenhaverde, acostumada a coordenar esforços desse tipo, e ambas passaram a arrecadar alimentos para distribuir nessas comunidades.

A dupla tem conseguido com muito esforço atender a uma média de 20 famílias por mês na comunidade 26 de Setembro, na Cidade Estrutural, uma das mais carentes do DF.

Sayla conta que a situação das famílias é desesperadora, “mês passado nos deparamos com uma mãe e seus quatro filhos, um deles recém nascido, numa residência minúscula com água e luz cortada por falta de pagamento, que somente tinha arroz e jaca par comer”.

Com a falta de recursos a higiene também é duramente afetada, Sayla conta ainda meninas menstruando sequer podem comprar um absorvente (algo que custa em torno de R$ 1,00).

São aceitas doações em dinheiro, mas elas preferem alimentos e materiais de higiene, o contato pode ser feito pelo whatsapp +55 61 8424-6040

 

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