Provável cassação de mandato de pastora, a PEC do voto impresso e a reforma do imposto de renda estão entre sessões polêmicas que serão realizadas nos próximos dias na Câmara dos Deputados, segundo Portal ‘Metropolis’
Matéria: O São Gonçalo
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em reunião com líderes partidários, nesta segunda-feira (9/8), definiu a votação de uma série de propostas consideradas polêmicas nos meios polítcos para esta semana, no plenário da Casa. Entre outras propostas, o acordo envolve a análise de matérias como a PEC do Voto Impresso, a cassação da deputada Flordelis (sem partido-RJ), a reforma eleitoral com adoção do “distritão” e a reforma do imposto de renda.
Na reunião, a avaliação da maioria foi de que a tendência é rejeitar o voto impresso também em plenário, e aprovar de vez a cassação de Flordelis, sob acusação de ter mandado matar o marido, o pastor Anderson do Carmo, no ano retrasado, na casa em que viviam, com mais de 50 filhos, em Pendotiba, área nobre de Niterói, em junho de 2019.
Segundo o Portal ‘Metropolis’, no caso da reforma eleitoral, o acerto é para se ter um “plano B”. Caso o distritão não seja aprovado, a ideia é tentar aprovar a volta das coligações proporcionais, extintas desde 2017.
Veja o calendário acordado:
Terça-feira (10/8): PEC do voto impresso
Quarta-feira (11/8): cassação da deputada Flordelis (sem partido-RJ) e reforma políticaQuinta-feira (12/8): reforma tributária, com foco nas mudanças do imposto de renda
Sexta-feira (13/8): reforma tributária, com foco nas mudanças do imposto de renda
Caso da morte de pastor evangélico já está sendo julgado pela justiça de em Niterói
O inquérito elaborado pela Divisão de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) concluiu que Anderson foi morto por questões financeiras e poder na família – já que controlava todo o dinheiro do Ministério Flordelis, hoje rebatizado de Comunidade Evangélica Cidade do Fogo.
As audiências que deverão culminar com o julgamento dos réus já começaram na Justiça de Niterói, e Flordelis está respondendo por cinco crimes: homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima), associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso. Pelo envenenamento, ela responderá por tentativa de homicídio.
Ao todo, sete filhos da deputada foram presos por envolvimento na morte do pastor. Todos já são réus perante a Justiça. Por ser deputada com mandato em andamento, Flordelis tem imunidade parlamentar e por isso, está respondendo ao processo em liberdade, mas é monitorada por tornozeleira eletrônica.