O governo do Equador propôs a formação de uma organização de países megadiversos
A reunião (11), no Palácio Carondelet, contou com a presença dos embaixadores e representantes acreditados no país. Estavam no local os diplomatas de Brasil, Colômbia, China, Estados Unidos, Indonésia, México e Peru. Participaram por videoconferência diplomatas da Austrália, Filipinas, Índia, Madagáscar, Malásia, Nova Guiné, República Democrática do Congo e África do Sul.
A iniciativa foi apresentada pelo presidente da República, Guillermo Lasso, e pelo Ministro das Relações Exteriores e Mobilidade Humana, Gustavo Manrique.
A proposta faz parte da política de proteção ambiental que avança no caminho da transição ecológica. O presidente considera que é inadiável “buscar alternativas de desenvolvimento sustentável que reconciliem o ser humano com a natureza”.
O objetivo, garante o governo, é promover “a troca de experiências e boas práticas, bem como reforçar a cooperação e articulação com os países com maior diversidade biológica do planeta”. Dessa forma, será possível atingir objetivos relativos à conservação da diversidade biológica, ao uso sustentável de seus componentes e à participação justa e equitativa dos recursos genéticos, entre outros compromissos internacionais.
O chanceler Manrique indicou que “a proposta do presidente Lasso constitui um passo pioneiro para o multilateralismo, não apenas em matéria ambiental, mas em outras esferas da agenda internacional”. A iniciativa ajudará a gerar maior conscientização sobre a necessidade de mudanças nos sistemas globais de produção e consumo.
Diferentemente de outros espaços de integração, baseados em critérios econômicos, geográficos ou níveis de desenvolvimento, “a nova organização estaria baseada em uma nova e talvez mais importante forma de riqueza: a riqueza natural da megabiodiversidade”, enfatizou o chanceler.
Os diplomatas presentes manifestaram seu interesse pela iniciativa equatoriana. Também a qualificaram como adequada e oportuna diante da crise ambiental e dos desafios que o planeta enfrenta.
* Com informações de Governo do Equador e TeleAmazonas.
Fonte: Diplomacia Business