Hotéis na Argentina e Uruguai recusam hospedagem a Roger Waters após apoio ao Hamas

Músico britânico questionou responsabilidade do Hamas em ataques a Israel e enfrenta rejeição em locais de hospedagem

Dois hotéis em Montevidéu, Uruguai, e outros dois em Buenos Aires, Argentina, recusaram hospedar o músico britânico Roger Waters, conhecido por sua participação no Pink Floyd, devido às suas críticas a Israel. A decisão dos estabelecimentos ocorreu após Waters questionar a responsabilidade do Hamas pelos ataques que resultaram na morte de mais de mil civis em Israel em outubro de 2023.

Roger Waters está programado para se apresentar em Montevidéu na sexta-feira (17). No entanto, sua chegada gerou intensas reações devido às suas opiniões políticas.

O presidente do Comitê Central Israelita do Uruguai, Roby Schindler, enviou uma carta ao hotel Sofitel Montevidéu, local onde Waters deveria se hospedar, pedindo que se abstivesse de aceitar qualquer reserva do artista. Schindler descreveu Waters como “misógino, xenófobo e antissemita”, alertando para o risco de propagar o ódio e aumentar a judeofobia no país ao recebê-lo.

As declarações de Waters, feitas em uma entrevista ao advogado e jornalista Glenn Greenwald, geraram críticas. Ele questionou a falta de conhecimento dos israelenses sobre os ataques e evitou reconhecer evidências inegáveis dos acontecimentos em 7 de outubro, onde mais de mil civis foram mortos por terroristas. Apesar das evidências apresentadas por Israel sobre a morte de bebês, Waters minimizou os relatos, afirmando que foram exagerados pelos israelenses.

As declarações do músico foram condenadas por organizações judaicas e políticos nos dois países, incluindo o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, que destacou a impossibilidade de justificar o terrorismo e a incitação ao ódio.

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