Câmara dos Estados Unidos deve formalizar inquerito para impeachment de Biden

DES MOINES, IOWA - JULY 15: Democratic presidential candidate former U.S. Vice President Joe Biden pauses as he speaks during the AARP and The Des Moines Register Iowa Presidential Candidate Forum at Drake University on July 15, 2019 in Des Moines, Iowa. Twenty Democratic presidential candidates are participating in the forums that will feature four candidate per forum, to be held in cities across Iowa over five days. (Photo by Justin Sullivan/Getty Images)

Presidente da Cãmara, Mike Jonson deve anunciar medida ainda nesta semana*

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votará nesta semana, antes do recesso de Natal, para formalizar a investigação de impeachment contra o presidente Joe Biden, que alguns comitês legislativos vêm realizando há semanas. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (12), pelo presidente da câmara baixa, o republicano Mike Johnson, deixando a porta aberta para uma votação entre quarta (13) e quinta-feira (14).

– As evidências acumuladas contra o presidente Biden não podem ser ignoradas – disse em um artigo publicado no jornal USA Today.

Os republicanos abriram a investigação contra Biden em setembro, mas não a submeteram a uma votação em plenário, um passo que será formalizado nesta semana e permitirá que eles reivindiquem a cooperação do presidente, de sua comitiva e da Casa Branca.

Biden é acusado de ter usado sua influência ao longo de sua carreira política para favorecer os negócios no exterior de membros da família, com foco especial em seu polêmico filho Hunter.

De fato, Hunter Biden foi intimado a prestar depoimento a portas fechadas nesta quarta-feira perante um dos comitês que investigam o caso, mas não está claro se ele comparecerá.

O filho do presidente é acusado em dois processos, um por evasão fiscal e outro por posse ilegal de armas.

De acordo com Johnson, a família Biden recebeu mais de 15 milhões de dólares (R$ 64,45 milhões) de empresas e governos de Ucrânia, Rússia, Cazaquistão, Romênia e China entre 2014 e 2019. Seus parceiros teriam recebido outros 9 milhões de dólares (R$ 44,67 milhões).

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Biden também é acusado de se reunir pelo menos 22 vezes com os sócios estrangeiros de seu filho.

Até o momento, os republicanos evitaram colocar o processo de impeachment em votação pelo plenário da Câmara dos Deputados porque, com sua fraca maioria (221-213), precisam do apoio de quase todos os seus membros.

Vários dos republicanos do Congresso têm um perfil moderado e foram eleitos em distritos onde Biden venceu a eleição presidencial, portanto, eles podem preferir não ter que tomar tal decisão.

O fato de a liderança republicana se sentir confortável em colocar o impeachment em votação significa que esses legisladores moderados provavelmente apoiarão a formalização da investigação.

O congressista Pete Aguilar, presidente da bancada democrata da Câmara dos Representantes, disse em entrevista coletiva no Capitólio que “a votação desta semana é o ponto culminante da agenda extremista que os republicanos vêm perseguindo há um ano”.

– Eles obviamente querem prejudicar o presidente Biden para desviar a atenção do fato de que fizeram desta a Casa menos produtiva da história do Congresso – analisou Aguilar.

Se a investigação que os republicanos querem formalizar nesta semana der algum resultado no futuro, terão que redigir uma acusação, conhecida como “artigos de impeachment”, que terá que ser votada novamente na Câmara dos Deputados.

Se esses artigos forem aprovados com apenas uma maioria simples, o Senado – onde os democratas têm a maioria – terá que destituir o presidente.

Biden só será destituído do cargo se dois terços do Senado votarem a favor do impeachment, um cenário extremamente difícil de se imaginar no atual contexto político.
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*Texto PLeno News

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