Senador acusa Moraes de postura beligerante e perseguição política
Nesta quinta-feira (18/1), Flávio Bolsonaro saiu em defesa do deputado Carlos Jordy, alvo da Operação Lesa Pátria da Polícia Federal. O senador não apenas expressou solidariedade ao colega, mas também direcionou críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Para Flávio Bolsonaro, a postura de Moraes enquanto presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi o “principal fator” que levou aos eventos de 8 de Janeiro de 2023.
“A postura de Alexandre de Moraes no TSE foi o principal fator que levou ao 8 de Janeiro. Presidência bélica, incompatível com ‘gestos’. E sua condução nesses inquéritos ilegais e sem fim é de dar inveja até naquele Moro imaginário da esquerda. Essa é minha opinião”, afirmou Flávio Bolsonaro.
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O deputado Carlos Jordy foi alvo da operação, que visa identificar autores e incentivadores de atos antidemocráticos. Flávio Bolsonaro acusou Moraes de conduzir a investigação de forma autoritária e arrogante, comparando-a a um ato “lesa pátria” que supera os acontecimentos de 8 de Janeiro. O senador defendeu que a Constituição Federal de 1988 protege parlamentares por suas opiniões, buscando evitar perseguições políticas.
“A forma como essa investigação está sendo conduzida é muito mais ‘lesa pátria’ do que o próprio 8 de Janeiro. A continuidade dela, além de autoritarismo e arrogância, é o mesmo que querer culpar a mulher que foi estuprada, ou seja, quem defende a democracia passou a ser o errado”, declarou Flávio Bolsonaro, questionando a legitimidade da operação Lesa Pátria.
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