A manhã dessa quarta-feira (8) foi marcada pela abertura do 6º Simpósio Internacional de Segurança, realizado na capital federal. O evento é uma iniciativa da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), e comemora também os 80 anos da Polícia Federal (PF). O encontro contou com a participação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, além de interlocutores da PF e de outros setores públicos e privados do ecossistema da segurança do Brasil e do exterior. Ao todo, representantes de 17 países se conectaram remotamente ao encontro.
“Estamos alinhados com as diretrizes do governador do DF, Ibaneis Rocha, de transformar Brasília em uma cidade inteligente e humanizada. O fomento da FAPDF a programas é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas, baseadas em evidências, com foco no aprimoramento da segurança no Distrito Federal”, declarou o presidente da fundação, Marco Antônio Costa Júnior.
Luciano Soares Leiro, presidente da ADPF, lamentou a tragédia no Rio Grande do Sul; um minuto de silêncio foi feito em respeito às vítimas das enchentes no estado. O presidente agradeceu o todo o apoio dado ao simpósio. “Este evento conseguiu trazer boa parte da segurança e inteligência do país, com autoridades brasileiras e internacionais. São mais de 17 países participando, reunindo o público e o privado. Agradeço também a nossa parceria com a FAPDF, que tem se destacado no fomento à ciência e à tecnologia no Distrito Federal”, disse.
O secretário de Segurança Pública e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), Sandro Torres Avelar, lembrou que a segurança pública é dever do Estado, mas direito e responsabilidade de todos. “E o que permite essa integralidade dos esforços é o uso da tecnologia na prevenção de crimes”, afirmou. “No Distrito Federal, há o uso de tecnologias de monitoramento que podem interceptar um eventual agressor, evitando, por exemplo, um feminicídio. Apenas neste ano, foram 47 interceptações feitas por meio da ferramenta da secretaria para evitar esse tipo de fatalidade”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública reafirmou que segurança é um direito de todo cidadão. E citou o livro Leviatã, do teórico político e filósofo inglês Thomas Hobbes, que coloca a segurança pública como a base do Estado. “É o primeiro direito estabelecido aos cidadãos na formação do Estado Moderno”, ponderou Lewandowski.
O 6° Simpósio de Segurança Internacional termina nesta quinta (9), no Centro Internacional de Convenções do Brasil Conjunto (CICB).
*Com informações da FAPDF