Enfermeiras obstetras do HRSM fazem avaliação em gestantes em sala de triagem


Prestar um atendimento de excelência e humanização desde a chegada da paciente na emergência até o momento de sua liberação. Este é o compromisso da equipe do centro obstétrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) com todas as mulheres que buscam atendimento médico no local, referência para gestantes de alto risco na Região Sul e Entorno. Por ter uma demanda muito alta de pacientes, a classificação de risco do centro obstétrico oferece pelo menos uma enfermeira obstetra para fazer a triagem e o atendimento inicial das gestantes. Com a especialização, o diferencial é que as enfermeiras obstetras conseguem fazer além da classificação, uma avaliação mais minuciosa, com realização de toque e ausculta de batimentos cardíacos fetais (BCF), além da identificação de casos clínicos graves, como o descolamento prematuro de placenta.

Atualmente, o centro obstétrico do HRSM possui em seu pronto atendimento, a sala de triagem, sala de estabilização, três consultórios médicos, salas de coleta laboratorial, de medicação e de ecografia, além de 16 leitos para internação | Fotos: Divulgação/IgesDF

“O atendimento da triagem realizado por enfermeiras obstetras é de fundamental importância para as usuárias do serviço, que tem no profissional de primeiro contato um especialista na área de sua queixa – ginecologia e obstetrícia -, logo, a avaliação de caso a caso é criteriosa e específica, levando a uma classificação mais assertiva, acolhimento mais humanizado, além de avaliação obstétrica adequada”, informa a chefe do centro obstétrico do HRSM, Priscila Pinheiro.

Além disso, as enfermeiras obstetras fazem a condução de alguns casos, como suporte ao trabalho de parto avançado ou em fase expulsiva, o que poderia ser prejudicado caso fossem enfermeiras de outras áreas ou generalistas.

Segundo Priscila, não é obrigatório ter enfermeira obstetra na classificação de risco, mas, além dos benefícios citados, facilita também o giro do serviço internamente, como, por exemplo, a comunicação adequada multiprofissional e realização de testes rápidos na admissão de pacientes que serão internadas. “O corpo de enfermagem obstétrica do HRSM é robusto, com profissionais exemplares, comprometidos e de impacto positivo na rotina de um serviço de complexidade alta como o do nosso setor”, destaca.

As enfermeiras obstetras fazem a condução de alguns casos, como suporte ao trabalho de parto avançado ou em fase expulsiva

Atuação

Quando é um caso mais grave, as enfermeiras obstetras acionam o médico plantonista, que faz o diagnóstico e toma as condutas necessárias conforme o quadro clínico de cada paciente. Além de fazer a avaliação inicial, elas orientam as pacientes, explica como são as etapas do parto e em casos em que a gestante já chega em trabalho de parto ativo e avançado, se for de baixo risco, elas conseguem acompanhar e fazer o parto, juntamente com a equipe multidisciplinar, composta por técnicas de enfermagem, fisioterapeutas e pediatra neonatologista.

Segundo a chefe de enfermagem do centro obstétrico do HRSM, Lívia De Pieri, o acolhimento pelas enfermeiras obstétricas implica prestar um atendimento com resolutividade, responsabilidade e corresponsabilização, orientando, conforme o caso, as gestantes e as famílias, garantindo a articulação com os outros serviços de saúde para a continuidade da assistência quando necessário.
“É um serviço de grande importância para as gestantes, pois as enfermeiras obstetras ouvem suas queixas com humanização no atendimento e permitem que elas expressem suas preocupações. Além disso, acolhe de forma humanizada, garantindo a assistência de acordo com a necessidade das urgências”, afirma.

Quando é um caso mais grave, as enfermeiras obstetras acionam o médico plantonista, que faz o diagnóstico e toma as condutas necessárias conforme o quadro clínico de cada paciente

“Aqui temos a autonomia de fazer partos de baixo risco. Temos uma equipe multidisciplinar integrada e o diferencial de ter fisioterapeuta 24 horas todos os dias, além da interação com a equipe médica, que é muito boa. Então, caso o parto tenha alguma complicação, temos os médicos obstetras que tomam a frente e seguem até o nascimento”, explica a enfermeira obstetra Francelma de Souza, que atua no HRSM desde 2022.

Laise de Andrade é enfermeira obstetra desde 2011 e trabalha no HRSM desde 2019. Ela é completamente apaixonada pelo trabalho que realiza diariamente e diz que o fato de acompanhar a gestante desde a porta de entrada no hospital até a fase de puerpério imediato.

“Eu amo a minha área de atuação porque aprendo muito diariamente. O HRSM é um ambiente muito rico em casos clínicos. Temos muitos casos de emergência e de urgências por sermos referência em alto risco. A taxa de cesáreas e de partos prematuros são altas e lidar com essas pacientes enriquecem nosso conhecimento profissional”, avalia.

Atualmente, o centro obstétrico do HRSM possui em seu pronto atendimento, a sala de triagem, sala de estabilização, três consultórios médicos, salas de coleta laboratorial, de medicação e de ecografia, além de 16 leitos para internação.

*Com informações do IgesDF



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