PCDF participa de operação conjunta de combate à pedofilia e prende três homens

A Polícia Civil do Distrito Federal, por intermédio da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e da Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), juntamente com as Polícias Civis do Estados e a Polícia Federal, deflagram a Operação Terabyte em combate à pedofilia. A operação conjunta foi coordenada pela Polícia Federal em colaboração com as Polícias Civis Estaduais para cumprimento simultâneo de mandados judiciais dos referidos órgãos.

Ao todo, foram cumpridos 141 mandados de busca e apreensão em todo Brasil. O número de prisões ainda está em andamento. No Distrito Federal, foram presos, em flagrante, três homens (38, 39 e 59 anos), sendo dois pela DPCA, no Cruzeiro e Recanto das Emas e um pela DRCC, em Taguatinga.

Com o apoio da perícia do Instituto de Criminalística da PCDF, na residência do homem que foi preso no Recanto das Emas, foram encontrados 300 arquivos de pedofilia. No Cruzeiro, foram encontrados 5 mil arquivos de pornografia infantil. E, na residência do homem preso em Taguatinga, mais de 20 mil arquivos, todos com pornografia com crianças.

Todos os autuados confessaram os crimes. O homem que foi preso em Taguatinga confessou que, além de baixar e armazenar arquivos de pornografia com crianças, participava de Fórum de Pedofilia na Deep Web e que as imagens de crianças obtidas eram feitas em estúdios de outros países.

Os homens que foram presos no Cruzeiro e no Recanto das Emas responderão pelo crime previsto no Art. 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) cuja pena pode chegar até quatro anos de reclusão. Por sua vez, por haver outras circunstâncias no caso, o homem que foi preso em Taguatinga responderá pelos crimes dos Arts 241-B e C do ECA, cujas penas podem chegar até sete anos de reclusão, além do crime de desobediência, pois negou a entrada dos policiais em sua residência para cumprimento de Ordem Judicial.

As investigações continuam para verificar se os homens transmitiam ou compartilhavam arquivos de pedofilia ou se participavam de grupos de comercialização de tais arquivos.

Assessoria de Comunicação – Ascom/DGPC
PCDF, excelência na investigação



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