Comissão de Ética da presidência determina arquivamento sob sigilo
Em reunião realizada na última segunda-feira (25), a Comissão de Ética da Presidência da República optou por arquivar uma denúncia contra o ex-ministro Silvio Almeida. O caso tramitava sob sigilo e, segundo fontes do governo federal, não tem relação com as acusações de assédio sexual que levaram à sua exoneração em setembro.
“O caso Silvio Almeida: assédio, exoneração e negações”
Silvio Almeida foi demitido do cargo de ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania pelo presidente Lula (PT), após denúncias de assédio sexual, incluindo relatos que teriam envolvido a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial. O ex-ministro, no entanto, nega categoricamente todas as acusações e afirma não ter cometido qualquer irregularidade.
Já o caso analisado pela Comissão de Ética, agora arquivado, teria sido recebido por canais oficiais do governo. De acordo com integrantes da comissão, a denúncia não tem qualquer vínculo com as alegações de assédio amplamente divulgadas pela imprensa.
“Sigilo e repercussão”
Apesar do arquivamento, o teor da denúncia segue sem esclarecimentos públicos. O silêncio em torno do conteúdo gera curiosidade e debate, mas os membros da comissão justificaram a decisão alegando ausência de elementos suficientes para prosseguir com a investigação.
Enquanto isso, a imagem de Silvio Almeida continua marcada pelas polêmicas que o afastaram do governo. O arquivamento desta denúncia específica pode representar um alívio pontual para o ex-ministro, mas o impacto das acusações anteriores ainda ecoa tanto na esfera pública quanto política.
“Cenário em aberto”
O episódio reforça as tensões internas do governo diante de acusações de condutas impróprias e as pressões por respostas claras e rápidas. Mesmo com o arquivamento, o caso Silvio Almeida continua sendo um dos capítulos mais controversos do atual governo Lula.