No jogo, há um risco de cair no velho ditado: “rodar em volta de si mesmo”
Por Helio Rosa
Todo grande gestor público executivo faz reunião antes de tomar decisões e não depois do leite derramado
Com a falta de uma identidade histórica na política, o governador Ibaneis Rocha (MDB) ainda é um homem de sorte. Durante a pandemia, recebeu recursos do Governo Federal, recursos da Bancada Federal do DF, corte de gastos da Câmara Legislativa, um somatório de bilhões. A única coisa que percebemos foi uma gestão individualizada, sem ouvir quem poderia realmente lhe ajudar, apesar de ainda manter o Plano Nacional de Imunização.
Diante das forças ativas das políticas dos Petistas (desmoronada), Rorizistas (desidratada), Arrudistas (desidratando), Belmontes (ascendendo), e os Prudentes (solidificando), o governador ainda só enfrenta oposição leve dos Belmontes. Até por que a espingarda do suplente de senador Luiz Belmonte tem dois canos virados: um pra direita e outro pra esquerda, quer dizer, Izalcy ou Leila para o GDF, quando decidir o lado certo, pode piorar.
Antecipar as águas de março pode acumular e surgir uma enchente no mês vindouro. Assim é a política. E, agora, contar com quem? Com quem construiu o nome e foi congelado em dois anos? Ou com quem ainda está direcionando os ponteiros da bússola pelo lado contrário? Por que a oposição já começou a tocar os tambores e quando aumentar a sequência, o barulho será desorientador.
Uma sugestão pra quem ainda acredita nesta gestão: _Chama os apoiadores de primeira hora para ver se ainda consegue fazer alguma coisa neste segundo momento!