A composição da Mesa Diretora da CLDF 2025-2026 já começou a movimentar as peças do tabuleiro político local, por meio de uma iminente CPI da Saúde
A ideia de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde emergiu como uma ferramenta estratégica para as futuras negociações na formação da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para 2025-2026.
A CPI da Saúde, com oito assinaturas confirmadas, será bem analisada pelo Colégio de Líderes, pois é necessário passar à frente de outras duas e, em seguida, votada sua instalação em plenário. Assim, ela poderá se tornar uma moeda de troca vital para futuras negociações.
As CPIs das Fraudes no ICMS e do Combate ao Feminicídio, que estão à frente, dificultam o avanço da CPI da Saúde, pois não podem ser ultrapassadas nem coexistirem simultaneamente. Dessa forma, o atual Presidente da CLDF, Wellington Luiz, deve considerar o Regimento Interno, enquanto o autor do requerimento, Fábio Félix, pode judicializar o processo.
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O deputado Wellington Luiz (MDB) busca a reeleição, enquanto partidos de centro (PSD), centro-esquerda (CID e PSB) e esquerda (PT e PSOL) querem construir um nome para a Presidência da CLDF 2025-26.
Esse cenário reflete um complexo jogo de xadrez político, onde cada voto é essencial. Caso a justiça considere a urgência da crise na saúde para uma investigação parlamentar, a votação da CPI ainda precisará de 13 votos em plenário para sua instalação, destacando assim a importância das alianças dentro da CLDF, que inclusive poderão influenciar na nova composição da Mesa Diretora.
Na verdade, hoje (mas ainda pode mudar), os líderes na Casa se posicionam contrários à instalação de uma CPI e não devem colocar esta proposta em plenário, além de também congelarem as outras duas que aguardam entrar em pauta.
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