As favelas e periferias contra o jornalismo sensacionalista

Rodrigo Abreu é líder comunitário e um formador de opinião da Cidade Estrutural | Foto: RAOFICIAL
Por Rodrigo Abreu

Os jornais sensacionalistas sempre me chamaram atenção desde criança, primeiro, pois o Cidade Alerta DF,  do Apresentador e 2º Deputado Federal mais votado do Distrito Federal Fred Linhares, Datena e seus semelhantes deixaram sim as cidades carentes em especial a cidade Estrutural em alerta, porém sempre com tragédias horrendas e sanguinárias, tendo como principal foco as periferias brasiliense e brasileira.

Me parecia que só a favela cometia crimes, hoje sabemos que os engravatados parecem também adorar cometer atos horripilantes dentro de suas bolhas sociais. Segundo, não era diferente nos programas sensacionalistas nas TVs nacional sempre rondavam helicópteros pelas quebradas brasileira durante esses programas sensacionalistas e apesar dos casos parecerem reais, em certa medida parecia em alguns casos encenação teatral. O foco parecia ser mais na audiência e nos fatos acusatórios do que na dignidade humana e na ampla defesa do acusado, por exemplo.

A justiça ou o nosso senso dela parece ser confuso e desajustado o papel da imprensa que deveria informar, edificar, contrapor, parece usar a causa e efeito como justificativa para que sejam juízes, promotores, advogados, sentenciadores. De fato, no mundo moderno sabemos que fazer esforço para descobrir a verdade é muito difícil e somos bombardeados com extensas distorções da realidade e que repetidas se tornam uma ” obviedade real”.

Parece que existe uma elite global sensacionalista na mídia brasiliense e brasileira que comanda a narrativa e sendo assim impossível ignorar suas opiniões. As nossas queridas quebradas Estrutural, Itapuã e Sol Nascente bem como as periferias brasileiras. Os grupos desfavorecidos que geralmente são manchetes deste seguimento são rotineiros silenciados e por pura ignorância vemos o retrato das periferias diante da televisão como algo homogêneo o que é uma inverdade.

O processo penal parece começar nas telas televisivas  e se cria um ódio e um incentivo para que fiquemos grudados no sofá com os olhos arregalados em um ciclo vicioso de notícias enviesadas para o brutal.

Os espetáculos midiáticos policiais portanto dão um peso maior ao horror, diferentemente da abordagem mais clássicas dos grandes noticiários.

Os jornais precisam de lucros, são instituições que buscam a rentabilidade das notícias. A notícia boa não vende a tragédia, sim, o palco: as periferias brasiliense e brasileira.

Redação: RAOFICIAL

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