A decisão do Conselho de Governadores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, entidade responsável pela realização do Oscar, de banir a presença do ator Will Smith da premiação pelos próximos 10 anos após ele agredir fisicamente o humorista Chris Rock na edição deste ano, dividiu opiniões entre os membros da instituição.
Segundo informações do The Hollywood Reporter, os membros da Academia se dividiram em três grupos: aqueles que consideram a punição pesada demais, outros que acharam muito leve e aqueles que avaliam a penalidade como adequada.
No grupo dos que ficaram ao lado de Smith, as queixas concentram-se sobretudo na mania da Academia de ano após ano colocar apresentadores para fazer piadas em relação aos indicados à cerimônia, muitas das quais são consideradas bastante pesadas.
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Por outro lado, os que consideraram a decisão do Conselho muito branda apontam que faltou uma reação imediata dos organizadores do Oscar no momento do tapa em si, com a expulsão instantânea do ator, o que não aconteceu. Ainda, esse grupo acredita que o artista deveria ser incriminado tanto pela Academia quanto por Chris Rock, além de ser banido de forma permanente de tudo que esteja ligado à premiação.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou ontem o banimento de Will Smith do Oscar pela próxima década. Mesmo com a punição, o ator continuará com o troféu que recebeu na edição deste ano pelo papel em “King Richard: Criando Campeãs”, e ainda poderá concorrer a outras estatuetas. Porém, ele está proibido de colocar os pés em qualquer evento relacionado à Academia enquanto a punição vigorar.
Em comunicado após o banimento, o ator disse aceitar e respeitar “a decisão da Academia”.
Will Smith deu um tapa na cara de Chris Rock durante a cerimônia do Oscar 2022 após o humorista fazer uma piada com a aparência física de sua esposa, a atriz Jada Smith, que sofre com alopecia, condição que causa queda capilar. Posteriormente, ele pediu desculpas e renunciou ao seu posto como membro da organização, cargo que ocupava desde 2001.
Fonte: Uol