Brasil pode crescer 18% com aprovação das reformas

Brasil pode crescer 18% com aprovação das reformas

A análise é do Centro de Liderança Política (CLP) considerando apenas os 28 projetos em tramitação no Congresso que entregará o documento nesta quarta-feira às lideranças no Congresso Nacional.

Delas a reforma tributária é a basilar, a reestrutura da tributação no Brasil, que hoje é de longe a mais complexa e uma das mais altas do mundo, tem poder para reduzir brutalmente os custos das empresas e seus riscos, gerando um novo estado de investimento na economia.

Uma política de renda de curto prazo, bem pensada e sustentável, seria o complemento perfeito contrabalanceando a ampliação da oferta com demanda interna.

No estudo a entidade provê um impacto positivo de R$ 362 bilhões nas contas púbicas na adoção das medidas.

A CLP aponta as medidas fundamentais:

1) grandes reformas a começar pela tributária e administrativa;

2) combate à desigualdade com adoção de um programa de renda básica e adoção de um sistema nacional de educação;

3) ações para crescimento sustentável, como modernização do marco regulatório ligado à infraestrutura, adoção de metas para a política ambiental e

4) aprovação de regras para maior segurança jurídica.

“Se o Brasil não aprovar essas medidas, a recessão vai se arrastar e a economia não vai se recuperar até 2022. Os eleitores vão culpar o Congresso e o governo pelas mazelas da pandemia e da economia. Se não houver crescimento econômico, governo e Congresso cometerão suicídio político. Quer ter voto? Trabalhe para a economia, o investimento e o emprego voltarem a crescer. Essa é a agenda para transformar crescimento em voto”, Falou à CNN Luiz Felipe D’Avila, fundador do CLP.

Fundamental, segundo o CLP, é a adoção de um sistema tributário simples, algo como o IVA federal, sugerido por Paulo Guedes.

 “A preservação da renda da parcela mais pobre da população tornou-se urgente para garantir o bem-estar social dos mais necessitados”, também pontua o documento.

O documento acompanha uma proposta neste sentido é semelhante ao Renda Brasil proposto pelo governo federal. Pela proposta custaria R$ 385 bilhões por ano e poderia reduzir a pobreza para 10,5% da população.

A proposta também defende que se amplie a transferência para a iniciativa de atividades ligadas à infraestrutura, como ferrovias, energia e gás.

Por fim o documento alerta para o momento: “é preciso não perder o timing”.

 

Com informações da CNN Brasil, Rogério Cirino para o BSB TIMES

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