Já a Prefeitura de Goiânia estuda um rodízio do funcionamento do comércio. Sobre essa mudança, o governador disse que não foi comunicado. Secretário de Saúde prevê que ocupação dos hospitais sigam altas
O governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmou que deve manter o compromisso de autorizar a reabertura do comércio não essencial em Goiás a partir de quarta-feira (31), após os 14 dias de fechamento determinados em decreto estadual. O gestor disse que isso deve ocorrer mesmo com as altas taxas de ocupação dos hospitais no estado. Na manhã desta sexta-feira (26), dos 1.250 leitos públicos e privados destinados a casos de Covid-19, 90% estavam ocupados.
“Existe uma base científica do modelo que nós adotamos. Vamos enfrentar essa realidade dentro do nosso decreto. Se não cumprirmos o que nos comprometemos também perdemos a condição de pedir a eles [população] que possam aderir ao isolamento nos outros 14 dias”, disse.
A Prefeitura de Goiânia está elaborando um novo decreto para regular o funcionamento de atividades não essenciais na cidade diferente ao que prevê o estado. O documento ainda não foi publicado, mas a previsão da gestão municipal é de separar a capital em zonas e estabelecer um rodízio de funcionamento.
Quando questionado sobre essa diferença entre o que determina o estado e o que determina o município, Caiado disse que não opinou sobre as decisões sendo tomadas pela gestão da capital.