Campanha contra raiva animal já aplicou mais de 49 mil doses antirrábicas


A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) já aplicou mais de 49 mil vacinas antirrábicas em cães e gatos desde janeiro até sábado (21). “A Campanha Contra a Raiva Animal visa manter o DF livre dessa doença. Por isso, é importante que a população leve seus pets para a vacinação anual”, afirma o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES-DF, Fabiano dos Anjos Martins.

O estudante Alexandre Gonçalves levou seu cão Ted para ser vacinado em São Sebastião: “Ele é nosso mascote, não dá pra descuidar” | Fotos: Divulgação/ Agência Saúde-DF

A raiva, uma doença que pode ser transmitida de animais infectados para humanos, tem um índice de letalidade próximo de 100%. A campanha continua até o dia 28 de setembro, com 166 locais de atendimento, como escolas, pet shops, condomínios, praças, administrações regionais, feiras e unidades de saúde. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da Secretaria. Esse serviço é gratuito e pode vacinar animais a partir de três meses de idade, exceto fêmeas prenhas ou em fase de amamentação.

O estudante Alexandre Gonçalves levou seu cão Ted, um caramelo de 9 anos, para ser vacinado em um dos nove postos de imunização de São Sebastião. “Sempre trago ele para vacinar e cuido bem da alimentação. Ele é nosso mascote, não dá pra descuidar”, relata.

Leishmaniose

O chefe da Vigilância Ambiental de São Sebastião, Milton Lopes Coutinho, ressaltou que a região possui muitos assentamentos, o que demanda atenção especial aos animais de pequeno e grande porte: “Aqui é uma área endêmica para leishmaniose, por isso adotamos cuidados extras para prevenir a doença”. Entre janeiro e julho deste ano, 583 cães foram testados para leishmaniose visceral pela Zoonoses, e 80 apresentaram resultado positivo.

Chefe da Vigilância Ambiental de São Sebastião, Milton Lopes Coutinho, ressaltou: “Aqui é uma área endêmica para leishmaniose, por isso adotamos cuidados extras para prevenir a doença

A leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, que afeta cães, gatos, humanos e animais silvestres, transmitida pela picada do mosquito-palha. O mosquito se reproduz em matéria orgânica em decomposição, como troncos, folhas e frutas.

Coutinho destaca a importância da prevenção: “É fundamental que as pessoas mantenham seus quintais limpos, evitem trilhas e exposição em áreas com o mosquito, especialmente no final da tarde e início da noite, e façam uso de repelentes”. As principais medidas de prevenção incluem o controle dos vetores, limpeza de locais com cães, proteção individual, diagnóstico precoce, tratamento adequado, manejo ambiental e educação em saúde.

*Com informações da Secretaria de Saúde

 



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