Caps AD III Ceilândia promove show de talentos


Dia 18 de maio marca o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Em alusão à data, o Centro de Atenção Psicossocial para Tratamento de Álcool e outras Drogas (Caps AD) III Ceilândia promoveu o 7º Show de Talentos nesta quinta-feira (16). Muita música e dança marcaram o evento, que proporcionou interação entre os pacientes atendidos pela unidade.

“Todos os pacientes que estão aqui têm um talento escondido. Esse show é uma forma de promover a reabilitação e a socialização deles”, afirma a gerente da unidade, Suelen Coimbra. O evento é realizado desde 2018 e premia as melhores aptidões entre os atendidos pelo Caps. Os participantes cantaram estilos musicais diversos, como piseiro, MPB, sertanejo e forró. Além de música, teve bingo, lanche, distribuição de brindes e palestras sobre alimentação saudável e inteligência emocional.

“Nós temos um apoio aqui que realmente funciona”, diz Willami Almeida de Oliveira, que se apresentou no show de talentos | Foto: Ualisson Noronha/ Agência Saúde-DF

Franklin Ney de Carvalho, 61 anos, chegou em 2018 ao Caps AD III de Ceilândia. Ele foi encaminhado pelo Hospital São Vicente de Paula (HSVS) para tratar o vício em bebida alcoólica, que começou ainda na infância. “Era malvisto pela família e cheguei a perder emprego por causa do vício. Aqui fui bem recebido e atendido. Desde quando comecei o tratamento aqui, só melhorei. Estou há mais de um ano sem beber”, comemora.

Em tratamento no Caps desde 2014, Willami Almeida de Oliveira, 58 anos, destaca o serviço prestado pela unidade. “É muito prestativo para a gente que se encontra no vício das drogas. Nós temos um apoio aqui que realmente funciona. Eles dão todo o apoio psicológico para ficarmos longe do vício”, afirma. Para ele, a ajuda do Caps AD reflete no restabelecimento da saúde dele.

O Caps AD III Ceilândia é um serviço público de saúde que atende pessoas a partir de 16 anos que apresentam sofrimento psíquico intenso decorrente do uso de álcool e de outras drogas. Funciona 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados. “O acolhimento aqui é de portas abertas. Trabalhamos, principalmente, com espaços coletivos, grupos terapêuticos e oficinas”, explica Coimbra.

No Caps de Ceilândia, também há grupos de artesanato, o projeto da horta comunitária e as práticas integrativas em auriculoterapia, reiki e yoga. A unidade já acompanhou mais de três mil pacientes. Atualmente a Secretaria de Saúde (SES-DF) conta com 18 Caps de todas as modalidades, distribuídos por todas as regiões de saúde do DF.

*Com informações da Secretaria de Saúde



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