CDH rejeita proibir constelação familiar em atendimentos públicos — Senado Notícias


A Comissão de Direitos Humanos (CDH) rejeitou, nesta quarta-feira (7), uma sugestão legislativa para proibir o uso da constelação familiar por instituições públicas, como o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Poder Judiciário (SUG 1/2022). Do cidadão Mateus Franca, do Rio Grande do Sul, e com mais de 20 mil apoios no Portal e-Cidadania, foi relatada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE). O texto segue agora para o arquivo.

Girão avaliou que a proposta é inconstitucional por interferir nas competências do Executivo e do Judiciário. Segundo ele, esse tipo de decisão só poderia ser tomada pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O senador também lembrou que a aplicação da constelação familiar no SUS e no Judiciário é voluntária.

A constelação familiar é uma prática complementar que não tem comprovação científica. Segundo o relator, no entanto, a constelação pode ajudar as pessoas a resolverem seus problemas e a melhorarem sua saúde emocional.

— A constelação familiar é uma abordagem capaz de mostrar com simplicidade, profundidade e praticidade onde está a raiz de um distúrbio, levando o indivíduo a um outro nível de consciência em relação ao problema e mostrando uma solução prática e amorosa de pertencimento, respeito e equilíbrio — defendeu Girão. 

A presidente da CDH, senadora Damares Alves (Republicanos-DF), também saiu em defesa da prática conforme está sendo usada pelas instituições públicas atualmente.

— Existe todo um critério para escolher quem vai conduzir a constelação familiar. Conforme pesquisas publicadas, tem dado certo. Famílias estão sendo resgatadas, especialmente para os dependentes químicos.

Na sua sugestão, Mateus Franca argumentou que a constelação não tem base científica e pode causar prejuízos a pessoas vulneráveis, como mulheres vítimas de violência.

Sugestões

Qualquer cidadão pode redigir e publicar uma ideia de legislação no Portal e-Cidadania do Senado. Se a ideia tiver mais de 20 mil apoios dentro de um período de quatro meses, ela vira uma proposição oficial com o nome de sugestão legislativa e passa a ser analisada pela CDH. Se a sugestão for aprovada, ela vira um projeto de lei de autoria da comissão.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)



Source link

website average bounce rate

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui