As Incríveis Histórias de Sobrevivência e Superação após a Tragédia dos Andes de 1972
A queda do voo 571 da Força Aérea do Uruguai na Cordilheira dos Andes em 13 de outubro de 1972 se tornou um dos acidentes aéreos mais emblemáticos da história. O filme “A Sociedade da Neve” da Netflix retrata esse evento, destacando a tragédia e a incrível história de sobrevivência dos ocupantes do avião.
José Pedro Algorta: José Algorta, um dos sobreviventes que não fazia parte do time de rugby, estudava Economia antes do acidente. Após a tragédia, ele retomou os estudos, obtendo um título de mestre em Administração de Empresas na Universidade de Stanford. Algorta passou a maior parte de sua vida na Argentina, trabalhando como diretor de uma fábrica de cervejas. Em 2015, publicou o livro “As Montanhas Ainda Estão Lá”.
Roberto Canessa: Roberto Canessa, estudante de Medicina antes do acidente, tornou-se cardiologista pediátrico após os 72 dias de sobrevivência. Representou o Uruguai no rugby e apoiou a abolição do apartheid na África do Sul. Canessa recebeu o Prêmio Nacional de Medicina do Uruguai três vezes. Atualmente, atua como médico, professor e palestrante motivacional, tendo publicado o livro “I Had to Survive” em 2016.
Alfredo “Pancho” Delgado: Alfredo Delgado, estudante de Direito na época, sobreviveu por 72 dias, mesmo com uma perna machucada. Após o resgate, relatou sobre a sobrevivência, mas manteve-se reservado desde então. Delgado concluiu os estudos de Direito, casou-se e teve quatro filhos, abrindo um cartório.
Daniel Fernández Strauch: Daniel Strauch, acompanhado de primos na viagem ao Chile, desempenhou papel de liderança na organização do grupo. Ao retornar ao Uruguai, casou-se, teve três filhos e dirigiu uma empresa de informática e tecnologia. Em 2012, publicou o livro “Retorno da Montanha”.
Roberto “Bobby” François: Roberto François, jogador de rugby, tornou-se técnico e produtor agrícola após o acidente. Vive de maneira discreta, casado com Graciana Manini e com seis filhos.
Roy Harley: Roy Harley, estudante de Engenharia, teve dificuldade em voar novamente após o acidente. Após se formar, tornou-se engenheiro em uma empresa de tintas. Atualmente aposentado, ele dá palestras sobre sua experiência e tem três filhos.
José Luis “Coche” Inciarte: José Inciarte, um dos mais velhos do grupo, cursava Engenharia Agronômica. Trabalhou no setor de laticínios e, após a aposentadoria, dedicou-se a palestras. Publicou “Diário de um Sobrevivente: Memórias dos Andes” em 2018 e faleceu em 27 de julho de 2023.
Álvaro Mangino: Álvaro Mangino, quebrou a perna durante o acidente, foi resgatado e continuou sua vida no Brasil, trabalhando em uma empresa de aquecimento e ar condicionado.
Javier Methol: Javier Methol, o mais velho dos sobreviventes, trabalhou em uma tabaqueira após o acidente. Morreu em 2015, casado duas vezes e com oito filhos.
Carlos Páez: Carlos Páez, o mais jovem do grupo, tornou-se empresário, publicitário, escritor e palestrante motivacional. Superou problemas de dependência e publicou dois livros: “Depois do dia 10” (2007) e “La cordillera del alma” (2019).
Fernando “Nando” Parrado: Fernando Parrado, estudante universitário na época, trabalhou na empresa da família após o resgate e dedicou-se ao automobilismo. Escreveu o livro “Milagre nos Andes” e viaja pelo mundo dando palestras motivacionais.
Ramón “Moncho” Sabella: Ramón Sabella acompanhou amigos na viagem e depois se tornou empresário. Começou a dar palestras e entrevistas sobre sua experiência.
Eduardo Strauch: Eduardo Strauch, jogador de rugby e estudante de Arquitetura, tornou-se arquiteto após o acidente. Publicou o livro “Do Silêncio” em 2012.
Adolfo “Fito” Strauch: Adolfo Strauch, estudante de Engenharia Agronômica, foi um dos líderes do grupo. Casou-se, teve três filhos e vive de maneira discreta em sua fazenda de gado.
Antonio “Tintim” Vizintin: Antonio Vizintín, jogador de rugby, trabalhou em palestras e conferências após o acidente. Foi presidente da União Uruguaia de Rugby.
Gustavo Zerbino: Gustavo Zerbino, um dos “médicos” durante os 72 dias na montanha, trabalhou em uma empresa farmacêutica e continuou envolvido no rugby. Dá palestras motivacionais globalmente.
Esses sobreviventes, após a experiência traumática nos Andes, seguiram caminhos diversos, contribuindo de diferentes maneiras para a sociedade e compartilhando suas histórias como fonte de inspiração.