Tomar banho no Brasil era uma atividade inusitada. Por uma gama de fatores, mas principalmente fatores religiosos.
Os europeus não eram adeptos do banho, porém isso foi mudando. Naquela época, os europeus acreditavam que tomar banho era visto com uma prática de vaidade e luxuria, pois você teria que ficar nu para tomar banho. Ou seja, era pecado. No máximo, era permitido um banho por ano.
No Brasil as coisas começaram a mudar no ano de 1817. Dom João VI (cristão fervoroso), ao ser picado por um carrapato, teve o ferimento infeccionado. Os médicos recomendaram que ele começasse a tomar banho de mar, pois o sal da água ajudava a cicatrizar os
Leia Também:
Pequenos empreendedores podem pedir crédito emergencial de até R$ 50mil on-line
ferimentos.
A Família Real usou uma casa de nove cômodo que pertencia ao negociante de café Antonio Tavares Guerra, no Caju, para que servisse de local de apoio para que D. João tomasse seus banhos. A residência ficou conhecido como “Chácara Imperial Quinta do Caju”, mas se popularizou como Casa de Banho de D. João VI.
Fonte: História, Ciências, Saúde – Manguinho (Revista da Casa de Oswaldo Cruz)