Complexo Cultural de Planaltina recebe espetáculo de dança Memórias da Água – SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA


O Complexo Cultural de Planaltina recebe, no sábado (12), o recém estreado espetáculo Memórias da Água, da Companhia de Dança Corpus Entre Mundos.  O projeto inovador explora, por meio da dança afrocontemporânea, as profundezas da relação humana com a água, simbolizando memórias, emoções e a fluidez da vida.

A diretora artística e coreógrafa Lenna Siqueira destaca que o público terá a oportunidade de ver uma obra inédita, feita por artistas de Angola e do Brasil, que trabalham o afrocontemporâneo e a ligação entre os povos e as culturas. “É sobre a memória do corpo, da água, onde não sabemos onde começa e termina nosso caminho. O espetáculo também nos desafia a aproveitar as diferentes qualidades, diferenças e diversidade da água sem perder a trajetória.”

O Secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destaca o papel da dança como expressão cultural e meio de transformação social. “A dança é uma forma de manter viva a cultura de uma comunidade, permitindo que as gerações mais jovens aprendam sobre os seus antepassados. Também é uma forma de expressar crenças, relações, normas e valores culturais e pode ser usada como ferramenta para abordar questões sociais e promover mudanças na sociedade. Nesse espetáculo, a cultura angolana e o simbolismo da água são evidenciados por meio de uma experiência transformadora e imperdível”, disse.

Na cultura angolana e na cultura afrodiaspórica, a água possui um simbolismo profundo, frequentemente associada à vida, purificação, espiritualidade e renovação. Por exemplo, as Quedas de Calandulas, em Angola, são sagradas para muitas comunidades locais, vistas como morada de espíritos e entidades protetoras.

A água também ocupa um lugar central na cosmologia tradicional angolana, especialmente entre os povos Bantu, sendo vista como um canal entre o mundo dos vivos e o dos espíritos. No universo afrodiaspórico, a água é igualmente reverenciada. Iemanjá, a orixá das águas, é central em religiões afro-brasileiras, sendo associada ao mar, à fertilidade e à purificação espiritual.

No espetáculo em cartaz em Planaltina, os bailarinos se movem com graça e fluidez, seus corpos se contorcendo e se entrelaçando em um balé hipnótico que evoca as correntezas de um rio ancestral. “Memórias da Água” não é apenas um espetáculo de dança; é uma experiência transformadora que lembra a essência primordial que compartilhada com toda a criação.

O artista

Dilo Paulo é licenciado em dança pela escola e Faculdade Angel Vianna, pós-graduado em Metodologia do Ensino em Artes e pós-graduado em MBA Gestão Comercial Marketing Digital no Mercado Global. Participou do Festival Internacional de Dança Africana de São Paulo e foi convidado para participar do Dança Em Trânsito 2021 com turnê pelo Brasil com a Cia Corpus Entre Mundos (Rio de Janeiro, São Luís, Belém do Pará e Espírito Santo). Foi convidado a dançar no MID (Movimento Internacional de Dança) em 2020 e 2021, onde ministra workshops, e foi bailarino da abertura do Fantástico em 2021.

Participou de quatro desfiles de carnaval no Rio de Janeiro em 2020 e fez parte do elenco da Cia de Dança Deborah Colker em 2016. Além disso, fundou o Intercâmbio de Dança Angola e Brasil (Idaeb) em 2017 e a companhia de dança Corpus Entre Mundos em 2013, juntamente com a bailarina Lenna Siqueira.

Serviço

Espetáculo “Memórias da Água”

Data e horário: 12 de Outubro às 19 horas

Local: Complexo Cultural de Planaltina

Duração: 50 minutos

Classificação indicativa: Livre

Ingressos: R$30 Inteira e R$15 Meia

Ingressos gratuitos para crianças limitados



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