Conheça a dramática vida da Mary Ann Bevan, a mulher mais feia do mundo!

 Por do Amazonas é Assim

 

Essa é a triste e dramática história de uma inglesa chamada Mary Ann Bevan. Nascida em 20 de dezembro de 1874, Mary Ann Bevan cresceu em Londres, na Inglaterra, e teve uma infância completamente comum, realizando atividades acadêmicas e profissionais sem dificuldades. Ao longo dos anos, mais precisamente em 1894, se formou em enfermagem, trabalhando na área da saúde desde a juventude.

Socialmente, Mary também não enfrentava problemas; era uma garota bonita, educada e capacitada, que aos 29 anos casou-se com um florista chamado Thomas Bevan. O casamento de Mary Ann e Thomas ocorreu em 1903. Do relacionamento, o casal teve teve quatro filhos.

 Mary Ann Bevan na sua juventude

Mary Ann Bevan na sua juventude / Foto : Divulgação

Em 1906 veio o primeiro grande choque na vida de Mary Ann. Ela começou a sofrer de uma doença chamada acromegalia, uma condição rara que provoca um aumento nos ossos das mãos, pés e rosto.

Já no ano de 1914, Mary Ann pegou um choque ainda mais forte, que enquanto enfrentava sua doença, seu marido acabara de falecer de forma súbita, assim, agora ela estava sozinha para cuidar de seus 4 filhos. Depois da morte do seu marido em 1914, Mary não consegui trabalho devido a sua aparência.

Como dito, a acromegalia, diagnosticada pouco tempo antes de completar 45 anos, causada pela produção excessiva do hormônio do crescimento e por uma proteína chamada IGF-1, fez com que a viúva de Bevan visse suas características mudarem drástica e rapidamente. Ela passou a desenvolver um crescimento além do normal em algumas partes do corpo, como mãos, pés, nariz, testa, mandíbula e cabeça.

Mary Ann e seus 4 filhos / Foto : Divulgação

Financeiramente desamparada, a inglesa não apenas teve de criar sozinha os seus filhos, como também começou a notar mudanças extremamente específicas em seu corpo. Tais mudanças causavam dores extremas nos músculos e na cabeça, mas para sustentar seus filhos ela estava disposta a tudo. Assim, ela acabou se metendo em um desses Freak Show (Show de Horrores), chamado concurso de “Mulher Mais Feia“, e a vitória trouxe-lhe atenção suficiente para que ela fosse contratada como artista de um show.

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Missão inspiradora

Mesmo rodeada de críticas maldosas, Mary Ann passou a se apresentar por todo o Reino Unido, até que foi convidada por Sam Gumpertz para se transferir até os Estados Unidos, onde ganharia ainda mais dinheiro sendo atração no circo Dreamland, no parque de Coney Island. A proposta não apenas agradou a ex-enfermeira, garantia à educação e saúde dos filhos.

Em solo estadunidense, também realizou participações no mais famoso circo de western dos Estados Unidos no século 20; no Ringling Brothers Circus, em Wisconsin, a moça até sofria com mais xingamentos da população interiorana, mas ganhava quantias que lhe garantiam a segurança financeira.

Mary sustentou sua família trabalhando no Coney Island Dreamland Show e no Ringling Brother’s Circurs. Ela suportou o ridículo e a humilhação para cuidar abnegadamente da Sua família.

Em apenas dois anos de apresentações em Nova York, ela ganhou 20 mil libras — que convertidos para reais na cotação de hoje em dia seria o equivalente a R$ 8 milhões — ao atrair multidões para vê-la se apresentar. Na mesma época, Mary ganhou uma segunda oportunidade no amor quando conheceu o tratador de girafas Andrew, e decidiu iniciar tratamentos de beleza para tentar contornar sua condição e estereótipo.

Porém, sem se sentir bem em frente ao espelho, a britânica retornou ao trabalho em circos na pequena cidade de Coney Island, onde atuou até os 59 anos, quando morreu por problemas não tratados de sua condição.

Ela morreu em 26 de dezembro de 1933.

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