Cuidado, pode acontecer uma surpresa na eleição da Mesa Diretora da CLDF

O problema maior é o fogo amigo, que articula junto e depois espalha

A estratégia de espalhar é útil para se negociar melhor. Se o bolo estiver pronto antes de se analisar a receita, de certo ficará “solado”, quer dizer estragado.

Alguns parlamentares estão se achando resolvidos. Na verdade ninguém está resolvido. O que existe mesmo é vontade de se concluir a coalizão antes do pleito, “de olho no padre e outro na missa“, quer dizer querendo bons espaços na CLDF e no GDF simultaneamente.

Há parlamentar que se articula voto a voto com aqueles que realmente têm palavra. Não se assuste se sair com a maioria. Alguns sentam pela manhã com um, a tarde com outro e a noite com mais um. Desta forma é difícil saber se o acordo já está selado.

Só sei dizer que nesta condição pode haver surpresa como na primeira legislatura da Casa com a eleição (1991-1992) de Salviano Guimarães para Presidente que deixou o PFL da base e foi para o PDT, virando oposição do governador Roriz.

Assim como na antepenúltima eleição (2015-2016), onde a Presidente da CLDF, deputada distrital Celina Leão, deixou o PDT da base e foi para o PPS… E de aliada se tornou adversária do governo Rollemberg.