“O sentimento é que estamos trabalhando no caminho certo e vamos avançar ainda”, deputado Iolando
Por Samuel Barbosa, Notícia Certa
O deputado Iolando (MDB) comemora a emissão de mais de nove mil carteiras de identificação para Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), de julho de 2020 até o início de abril, mês de conscientização sobre o autismo. Esses documentos são importantes ferramentas de garantia de direitos para a população autista e seus familiares, dando prioridade de atendimento em diversas áreas de serviços públicos e privados, principalmente na saúde, educação e assistência social, além de alimentar o banco de dados do GDF com informações importantes para a criação de políticas públicas. Neste ano, o DF também emitiu quase 2,8 mil credenciais específicas de estacionamento.
Segundo Iolando, que é defensor dos direitos da pessoa com deficiência e autor de diversas leis em benefício dos Pcd`s, a marca atingida é motivo de orgulho e reconhecimento do seu trabalho na Câmara Legislativa. “O sentimento é que estamos trabalhando no caminho certo e vamos avançar ainda mais na aprovação de projetos a demanda social, seguindo uma base de dados confiáveis que o GDF está implementando. Este registro é fundamental para implementação de diversas políticas públicas à população autista. Estamos trabalhando para termos o DF como a cidade mais acessível do país”, afirmou.
Em grande parte dos casos, o autismo é uma condição invisível, logo, a Ciptea simplifica a identificação. Anteriormente as famílias enfrentavam muitas dificuldades para ter acesso aos seus direitos, tendo que apresentar laudos médicos ou justificar a condição de seus filhos e as suas próprias.
“A adesão tem aumentado bastante, exatamente porque é uma necessidade para essa população que muitas vezes não pode ser identificada por ter uma deficiência oculta. Entendemos que muito em breve poderemos ter, se não a totalidade, um percentual muito alto de todos os autistas registrados no cadastro e com essa carteira”, afirma o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças têm TEA no mundo. Nos EUA, onde dados foram coletados sistematicamente, foi estimado que 2,21% da população adulta têm TEA. No Brasil não há números oficiais, por isso a importância da Ciptea para facilitar a consolidação de dados quantitativos de pessoas com o transtorno no Estado, mas a estimativa é que haja cerca de dois milhões de pessoas.
Serviço
Para solicitar a carteira, pais ou responsáveis por pessoas com TEA ou o próprio autista, devem solicitar gratuitamente de forma digital pelo site do Cadastro Único da Pessoa com Deficiência ou pela Central de Atendimento à Pessoa com Deficiência, localizada na Estação do Metrô da 112 Sul. Após a validação do cadastro é possível solicitar a versão impressa pelo telefone 3425-4702, 3961-4514 ou 9302-4197 (WhatsApp). O governo fornece a carteirinha em formato de cartão com porta-crachá e cordão de identificação com o símbolo do autismo.