Dados da AtlasIntel/Bloomberg mostram queda de popularidade do presidente em meio a críticas à economia, segurança e discurso ideológico
A popularidade do presidente Lula (PT) segue em queda, mesmo com o governo mantendo controle sobre estatais, publicidade oficial e boa parte da imprensa tradicional. Segundo levantamento da AtlasIntel/Bloomberg, divulgado nesta sexta-feira (30), a desaprovação de Lula saltou para 53,7%, consolidando-se acima da metade do eleitorado.
Na contramão, apenas 45,4% ainda aprovam seu desempenho, enquanto 0,7% não souberam responder. O dado representa um aumento de 3,6 pontos percentuais na rejeição em apenas um mês — em abril, a desaprovação era de 50,1%.
Mesmo contando com o apoio de ministérios aparelhados, sindicatos e campanhas de comunicação massiva, a imagem de Lula vem se desgastando aceleradamente. As promessas de prosperidade econômica e justiça social não têm se refletido no dia a dia da população, que sente os efeitos de inflação persistente, insegurança crescente e uma pauta ideológica distante das urgências reais do país.
Promessas vazias e desgaste contínuo
Enquanto os números pioram, o presidente insiste em discursos que mais afastam do que aproximam o eleitor médio. Na última semana, atacou empresários e questionou cortes nos gastos sociais, afirmando: “Economizar pra quem?” — frase que repercutiu negativamente em setores produtivos e alimentou críticas de populismo fiscal.
O próprio governo parece perdido entre tentativas de agradar sua base ideológica e a necessidade de apresentar resultados concretos. O aumento da rejeição revela que a paciência do eleitor está acabando.
“Lula voltou, mas o Brasil ficou parado no tempo”, afirma um analista político ouvido pela CNN, em condição de anonimato.
A pesquisa ouviu 4.399 pessoas entre os dias 19 e 23 de maio de 2025, com margem de erro de um ponto percentual, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.
Resumo dos números:
📉 Desaprovação: 53,7% (subiu de 50,1% em abril)
📉 Aprovação: 45,4% (caiu de 46,1% em abril)
🤷 Não sabe: 0,7% (era 3,8% em abril)
Enquanto isso, o Planalto parece seguir com a mesma retórica e sem autocrítica, como se os brasileiros não percebessem o contraste entre o discurso e a realidade.
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