Distritais aprovam projeto que institui a política do Lixo Zero

Proposta, que precisa ainda passar pelo segundo turno, trata de reaproveitamento do lixo e sua destinação em programas e convênios comuns, minimizando o impacto ambiental e utilizando o lixo na produção de arquiteturas ecologicamente corretas

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou nesta terça-feira (21), em sessão ordinária, o projeto de lei nº 121/2019, do deputado Delmasso (Republicanos), que institui a política pública Brasília Lixo Zero, Arquitetura Sustentável e Energia Renovável. O texto foi aprovado em primeiro turno, com 13 votos favoráveis, e ainda precisa ser analisado em segundo turno.

Pela proposta, o Executivo, através de suas secretarias, deverá reunir esforços conjuntos para o reaproveitamento do lixo e sua destinação em programas e convênios comuns, minimizando o impacto ambiental e utilizando o lixo na produção de arquiteturas ecologicamente corretas, que reduzam o aquecimento global, dentre outros objetivos.

O texto ainda estabelece que para a efetivação da política do Lixo Zero as secretarias deverão unir esforços entre si e, ainda, firmarem convênios ou termos de cooperação, buscar parcerias públicas privadas, bem como ministrar cursos técnicos ou tecnológicos.

Na justificativa do projeto, Delmasso argumenta que o lixo é quase que totalmente jogado fora, desperdiçado, trazendo para o setor público um grande ônus em seu armazenamento e tratamento em lixões. “Ocorre que o lixo necessita ser visto não como lixo, mas sim como um material que pode ser reutilizado, obviamente que após aplicados processos adequados de lavagem, beneficiamento e remodelagem. Se deixarmos de ver lixo como tal, mas sim em um material que pode ser reutilizado, veremos que diariamente jogamos fora um produto, que poderia ser tratado e reutilizado, onde o cidadão comum seria beneficiado com sua redução no preço e, ainda, ganharia o poder público na economia com o ânus de cuidar do lixo”, explicou o autor.

Luiz Claudio Alves, Agência CLDF

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