Uma articulação constante de Ibaneis e a inércia de uma oposição
Ibaneis (MDB) disse que só disputará reeleição se o povo quiser, mas se não tiver adversário à altura, nem precisa de aprovação popular.
Os candidatos a governador de 2018 nenhum volta para concorrer em 2022. Os dois nomes que se destacam, além de Ibaneis Rocha, são Flávia Arruda e Reguffe.
A ministra Flávia é do Centrão com o PL, tendência que pode filiar Bolsonaro. Já Reguffe é do Centro com o Podemos, que vai filiar Moro no dia 10 de novembro em Brasília. Flávia está no grupo de Ibaneis e Reguffe está no grupo dele mesmo, por que há uma insegurança política nos partidos que o apóiam justamente por indecisão de candidaturas ao Palácio do Planalto.
Enquanto isso, Ibaneis transita bem no PSD que vai lançar Rodrigo Pacheco na terceira via à Presidência da República, mas em Brasília é base de governo do GDF.
O PDT no DF ensaiou de apoiar Reguffe, mas caminhará com certeza é com Ciro Gomes. O PROS, o Cidadania, o Solidariedade ainda não sabem se terão candidatos a Presidente. O Rede e o PSB no DF, ambos já se adiantaram e lançaram seus nomes ao Buriti, que serão Leandro Grass e Rafael Parente, respectivamente.
As frentes políticas nem citam mais os nomes dos senadores Leila do Vôlei (Cidadania) e Izalcy Lucas (PSDB), por eles ainda não conseguirem construir grupos políticos, pois a maioria dos partidos no DF estão se acertando com Ibaneis, não se sabe até quando.
Este é o retrato do momento, pode ser que mude. As regras eleitorais, a construção das nominatas, as fusões e federações partidárias, com certeza, influenciarão nas decisões políticas.