Eleições 2022 – o dia dos candidatos

Em Brasília, Simone Tebet promete concluir creches inacabadas

Candidata também defendeu que R$600 seja o piso do Auxílio Brasil

Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil – Brasília

17-08-2022 - Creche da Tia Tata, em Brasília Simone Tebet visita Creche em Brasília.

A candidata do MDB à presidência da República, Simone Tebet, cumpriu agenda nesta quarta-feira (17) em Brasília, onde visitou uma creche na região administrativa Estrutural, situada na periferia da capital federal. Ao afirmar que educação será prioridade, caso seja eleita, a candidata defendeu a conclusão de todas as escolas e creches inacabadas. “Ao lado dos prefeitos, vamos concluir todas as escolas e creches inacabadas. São mais de 2 mil. Estamos falando de algo em torno de R$ 1,5 bilhão, quase R$ 2 bilhões, não é muita coisa. E vamos fazer parcerias com os municípios, especialmente nas creches e na primeira infância”, disse.

Saneamento Básico

Saneamento básico foi outro tema abordado pela candidata na manhã de hoje. Ela lembrou que o Congresso Nacional aprovou o marco legal do saneamento. A norma prevê que até 2033 todas as cidades terão que ter pelo menos 90% de esgoto tratado no Brasil, além do fim dos lixões até 2026, e a universalização da água. “Nós sabemos que a cada R$1 que colocamos em saneamento básico, nós economizamos R$4 em saúde pública, sabemos que a cada esgoto tratado é menos criança morrendo, é menos mortalidade infantil”, ressaltou.

Auxílio Brasil

Sobre o pagamento do Auxílio- Brasil, a presidenciável disse que, se eleita, vai continuar com o programa, mas defendeu que o valor de R$600 seja apenas o piso do benefício. “Vamos ter como piso R$600 e para os miseráveis, valores diferenciados a depender do tamanho da família. Dinheiro tem, ele só está sendo desviado por corrupção ou pelo orçamento secreto, nós vamos redesenhar o orçamento brasileiro”, disse. Simone Tebet ressaltou ainda que, em um eventual governo dela, vai recriar o Ministério do Planejamento e resgatar o dinheiro público para dentro do Executivo. “Quem tem a chave do cofre na mão, quem sabe onde estão os gargalos, as deficiências, tem condições com transparência, junto com os órgãos de fiscalização e controle, fazer uma boa gestão é o Poder Executivo e é isso que vamos fazer”.

Ensino Médio

Ao falar de educação, Simone Tebet avaliou que, apesar da aprovação da reforma do ensino médio, falta vontade política de regulamentar a norma, e com isso, pagar o que a lei já diz: R$2 mil por aluno para cada escola que garanta período integral no ensino médio. Às 16h, ainda hoje, a candidata cumpre agenda na capital paulista, onde visitará o Hospital e Maternidade Amparo Maternal.

Bolsonaro promete manter zerados impostos federais de combustíveis

Candidato disse ter conversado sobre tema com ministro da Economia

Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília

Presidente Jair Bolsonaro encontro com prefeitos no Hotel Royal Tulip

Candidato à reeleição pelo PL, o presidente Jair Bolsonaro prometeu manter no próximo ano a isenção de impostos federais sobre a gasolina, o álcool, o diesel e o gás de cozinha.

Em encontro com prefeitos, no início da noite de hoje (17), em Brasília, Bolsonaro afirmou ter conversado sobre o assunto com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Hoje tive mais uma conversa com parte da equipe econômica do [ministro da Economia] Paulo Guedes sobre o PLOA [Projeto de Lei Orçamentária Anual], o nosso orçamento para o ano que vem. Garantimos continuar no ano que vem com zero imposto federal na gasolina, no diesel, no álcool e no gás de cozinha”, disse Bolsonaro durante o encontro.

Um projeto de lei complementar, aprovado no Congresso em junho zerou, até 31 de dezembro de 2022, as alíquotas de Cide-Combustíveis e a tributação de Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a gasolina. O diesel e o gás de cozinha já têm esses tributos zerados. Segundo a promessa do presidente, essas alíquotas continuariam zeradas em 2023.

Servidores e Auxílio Brasil

Bolsonaro falou para uma plateia de prefeitos no auditório de um hotel de Brasília. Também estiveram presentes o senador Eduardo Gomes (PL-TO), atualmente licenciado do cargo, e a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF), que foi ministra da Secretaria de Governo. Em seu discurso, o candidato à reeleição prometeu conceder reajuste aos servidores públicos em 2023, mas não definiu um percentual.

O candidato à reeleição também disse que vai avaliar com sua equipe econômica a possibilidade de manter o valor de R$ 600 do Auxílio Brasil. Atualmente, esse valor tem vigência garantida até 31 dezembro. Depois, volta aos R$ 400 originais. Bolsonaro disse que avaliará a possibilidade “dentro da responsabilidade” para evitar inflação.

“Conversei com o ministro Paulo Guedes, também dentro da responsabilidade, vamos nos socorrer do parlamento para a gente tornar definitivo esse valor de R$ 600 a partir de 2023. Tenho certeza que o parlamento vai se fazer presente. Repito, com responsabilidade. Se a gente fizer sem responsabilidade, o dólar vai lá para cima, a inflação também”.

Depois do evento, falando a jornalistas, Bolsonaro indicou que deve enviar, após as eleições, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) ao Congresso para tornar o valor do Auxílio Brasil de R$ 600 definitivo.

O valor original Auxílio Brasil é R$ 400, mas o Congresso Nacional aprovou uma PEC, promulgada no dia 14 de julho, que aumenta o benefício em R$ 200 até o fim do ano, além de conceder um auxílio de R$ 1 mil para caminhoneiros, um benefício para taxistas, duplicar o valor do vale-gás e reforçar o programa Alimenta Brasil, entre outros benefícios. A criação dos benefícios foi possível com a criação de um estado de emergência até o fim do ano.

Amanhã (18) Bolsonaro visita o Parque Tecnológico em São José dos Campos (SP), onde terá uma serie de eventos. Ele visita o Cemaden (centro monitoramento desastres naturais órgão governo Federal), e participa de um evento sobre inovação, tecnologia e empreendedorismo no Brasil.

Na região metropolitana de SP, Ciro fala de programa de renda mínima

Proposta é um dos pilares da campanha do candidato

Publicado em 17/08/2022 – 16:32 Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil* – Brasília
Atualizado em 17/08/2022 – 21:06

Ciro Gomes - CAMINHADA EM SANTANA DO PARNAÍBA/SP | 17/08/2022

Na manhã de hoje (17), o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, fez uma caminhada pelo bairro Cento e Vinte, em Santana do Parnaíba, cidade da região metropolitana de São Paulo. Ao lado do candidato a governador de São Paulo pelo PDT, Elvis Cezar, e da candidata a vice-governadora, Gleides Sodré, Ciro fez campanha na região e relembrou um dos pilares da sua campanha, o programa de renda mínima. O programa foi batizado em homenagem ao vereador Eduardo Suplicy, do PT de São Paulo.

“Aqui no Cento e Vinte nós repisamos nossa prioridade, o programa de renda mínima, de cidadania, Eduardo Suplicy. Mil reais para todos os domicílios da pobreza brasileira que têm uma definição. Quem ganha por cabeça R$ 417 por mês passará a ter direito constitucional, como elemento previdenciário, com receitas arrecadadas pelo Estado, para resolver o problema”, disse ele durante a caminhada.

Ciro, que também estava acompanhado de vários candidatos a deputado federal e estadual do partido, afirmou que seu programa de governo visa a construção de “um Brasil para todos”. “Aqui nós viemos sinalizar aquilo que é o compromisso fundamental do projeto nacional de desenvolvimento: construir um Brasil para todos, um Brasil equilibrado, justo, onde cada setor da vida nacional tenha uma oportunidade de visualizar seus interesses, sua estratégia, de ter esperança no futuro”.

O candidato a presidente pelo PDT destacou o compromisso do seu projeto de governo em acabar com a pobreza, “erradicar a miséria, a fome, a doença e todas as sequelas da sociedade mais injusta, de pior distribuição de renda do mundo”. À tarde, o candidato do PDT deverá gravar seu programa eleitoral. As campanhas pela televisão e rádio terão início no dia 26 de agosto.

O PDT lançou a candidatura de Ciro Gomes em 20 de julho, mas, em entrevistas realizadas nos últimos anos, ele já se colocava como candidato à Presidência, após o terceiro lugar obtido na eleição de 2018. O partido não fechou alianças este ano e definiu o nome de Ana Paula Matos, vice-prefeita de Salvador, como candidata a vice-presidente na chapa.

À noite, Ciro concedeu entrevista ao SBT e defendeu a taxação das grandes fortunas, acima de R$ 20 milhões. Segundo ele, será feita uma reforma econômica profunda nas contas do governo. “Nesta reforma, eu vou diminuir os impostos sobre a população, especialmente no consumo e sobre os empreendedores, e vou aumentar os impostos sobre os super ricos. [Taxar as grandes fortunas] com meio a um e meio de alíquota, apenas sobre os patrimônios superiores a R$ 20 milhões”, disse Ciro, explicando que isso só alcançaria 58 mil contribuintes.

* Colaborou o repórter Vladimir Platonow

*Matéria atualizada às 21h para inserção da participação no SBT.

Soraya Thronicke propõe substituir impostos federais por um só tributo

Candidata visita projeto social e se encontra apoiadores

Por Pedro Peduzzi e Bruno Bocchini – Repórteres da Agência Brasil – Brasília e São Paulo
Atualizado em 17/08/2022 – 20:06

Soraya Thronicke

A candidata à presidência da República pelo União Brasil, Soraya Thronicke, fez campanha hoje (17) em cidades da Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Foram visitados os municípios de Praia Grande, São Vicente e Santos. Contatada pela Agência Brasil, a candidata disse que, se eleita, vai propor a substituição de impostos federais por um tributo único.

A primeira atividade da candidata foi a visita ao projeto social Taysão, no meio da tarde, na Praia Grande. Em seguida, fez uma caminhada e corpo a corpo com eleitores no centro da cidade de São Sebastião, onde pediu o fim dos conflitos causados pela política.

“O país não aguenta mais tanta briga e confusão, nós queremos paz e união”, disse, em meio a correligionários.

Em Santos, a candidata deu entrevista para a TV Santa Cecília.

Senadora do Mato Grosso do Sul pelo União, Thronicke divulgou seu primeiro vídeo de campanha, no qual propõe uma “reflexão”, no sentido de não permitir que a política separe o eleitor de família e amigos nessas eleições.

A candidata defende que tem propostas concretas para o Brasil. “Ao menos, até o momento, os outros candidatos ao Planalto têm propostas genéricas em várias temáticas. Nós chegamos com uma proposta concreta de crescimento econômico e de combate à pobreza, que é acabar com os impostos federais e implementar, por exemplo, um só tributo, beneficiando a maioria, que são os mais pobres”, disse a candidata.

A candidata também comentou como será a tônica de sua campanha: “na TV, inclusive, vamos compartilhar com o cidadão soluções concretas. É nisso que vamos apostar para mostrar quem sou e o que pretendo fazer, caso seja eleita presidente da República, para fazer do Brasil novamente um país humanizado e desenvolvido”, acrescentou.

Sofia Manzano defende investimentos em instituições públicas

A candidata do PCB também detalhou propostas para o setor de saúde

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil – Brasília
Atualizado em 17/08/2022 – 17:47

Sofia Manzano

A candidata à Presidência da República pelo PCB Sofia Manzano defendeu hoje (17) um sistema de saúde que seja 100% público. A proposta está incluída em seu plano de governo que tem como premissa o conflito de interesses entre a ideologia neoliberal e os direitos dos trabalhadores, da juventude e da população pobre. O dia da candidata é dedicado a entrevistas e à visita que fará à Associação Brasileira de Saúde Mental.

Sofia Manzano disse à Agência Brasil que sua candidatura “defende a expansão do sistema público de saúde, com a reversão das privatizações e revogação dos contratos de todas as organizações sociais de saúde (OSS) no setor, bem como estatização de todo o setor privado de saúde, incluindo a rede de assistência”, disse ela referindo-se a hospitais, serviços ambulatoriais, de apoio diagnóstico e terapêutico.

Ela acrescenta que a medida incluirá também setores de pesquisa e produção de fármacos, imunobiológicos, hemoderivados e de insumos, indústria de material médico-hospitalar e de equipamentos. “Só uma saúde 100% pública pode colocar a vida acima dos lucros”, argumentou.

A candidata disse que, se eleita, ampliará os investimentos públicos no setor de saúde, inclusive visando a expansão da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Butantã para outros estados. Para atingir este e outros objetivos, a ideia é investir o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em saúde pública.

Sofia acrescenta que seu programa prevê “a proibição das comunidades terapêuticas e o fortalecimento do SUS [Sistema Único de Saúde] dentro da perspectiva da luta antimanicomial”.

Pela manhã, Sofia Manzano concedeu entrevista para a Revista Badaró. A agenda prevê uma atividade presencial na Associação Brasileira de Saúde Mental no início da tarde. Às 19h30, ela concederá entrevista ao Instituto de Educação Política e Cidadania.

No início da tarde, a candidata do PCB participou, na Associação Brasileira de Saúde Mental, na capital paulista, de uma atividade sobre a luta antimanicomial. Sofia Manzano defendeu a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do Ministério da Saúde, e criticou as comunidades terapêuticas – entidades privadas, sem fins lucrativos, que realizam gratuitamente o acolhimento de pessoas com transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas.

“As comunidades terapêuticas devem ser banidas. São prisões anticientíficas para o tratamento psíquico. Vamos reequipar e fortalecer a RAPS com extensão para todas as cidades, bairros e distritos do Brasil, com concurso público”, disse.

Matéria atualizada às 17h47 para acréscimo de informação sobre participação da candidata em evento na Associação Brasileira de Saúde Mental.

Felipe D’Avila defende melhora do ensino básico

Candidato se encontrou com representantes do Brasil Competitivo

Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil – Rio de Janeiro

Luiz Felipe D'Ávila 17.082022

O candidato à Presidência da República pelo Partido Novo, Felipe D’Avila, cumpriu agenda nesta quarta-feira (17) na cidade de São Paulo, que começou com um almoço com representantes do movimento Brasil Competitivo. No encontro, ele defendeu a melhora do ensino básico para aumentar a produtividade da economia brasileira e a igualdade de oportunidades.

“O ensino profissionalizante no ensino médio é muito importante, a formação de professores também é fundamental. Temos que mudar radicalmente o curso do magistério no Brasil, tem que ter mais equilíbrio das aulas práticas e teóricas”, afirmou.

Ao apresentar seu plano de governo, o presidenciável disse que é necessário o combate à pobreza extrema e afirmou ser possível erradicá-la em quatro anos. “É absolutamente possível. É só pegar o que está sendo gasto com auxílio emergencial e focar nos realmente mais pobres”.

D’Avila também pontuou a relevância da pauta do meio ambiente se for eleito, pois, segundo ele, governos e mercados chegaram à conclusão de que o mundo tem que entrar numa economia de baixo carbono até 2050. Ele destacou o combate ao desmatamento e a recuperação de áreas degradadas como medidas cruciais para cumprir as metas pactuadas pelo Brasil.

“O Brasil tem 50 milhões de hectares de área degradada. Se a gente replantar 3 milhões de hectares, nós já vamos ser a primeira nação carbono zero do mundo. É um enorme potencial para o Brasil recuperar sua credibilidade internacional”, disse.

O candidato ainda defendeu a pauta da modernização e da competitividade do Brasil, com a simplificação do sistema tributário para abrir a economia. “No nosso plano de governo, colocamos como uma das nossas metas principais a abertura unilateral da economia brasileira. Será gradual. Mas ao criar um timeline, você cria um senso de urgência. Criando um senso de urgência, você mobiliza o setor privado a pressionar o Congresso a aprovar matérias que não saem do papel, como a reforma tributária, a desregulamentação da economia”.

D’Avila terminou o segundo dia de campanha com uma caminhada na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), na Vila Leopoldina, na capital paulista.

Veja também:

Candidato Lula defende função social de bancos públicos

Ele defendeu criar um ministério para micro e pequenos empreendimentos

 Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil – São Paulo
Atualizado em 17/08/2022 – 16:43

Encontro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador Geraldo Alckmin com empresários e empresárias de micro e pequenas empresas no Novotel Jaraguá.

O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu hoje (17) que os bancos públicos renegociem as dívidas de pequenos e microempresários adquiridas durante a pandemia. “A gente não pode deixar que vocês morram por causa das dívidas que vocês contraíram por conta da pandemia. Portanto, nós vamos ter que levar muito em conta e muito a sério essa questão da negociação da dívida de vocês”, disse ao discursar em um evento para empreendedores em um hotel na capital paulista.

Para o candidato, é preciso que os bancos públicos façam parte das políticas sociais. “O Banco do Brasil parece bonzinho se tiver orientação governamental. Porque se não tiver orientação, a burocracia do Banco do Brasil pensa como banco privado. É preciso que a gente enquadre o Banco do Brasil”, acrescentou.

Lula ponderou, no entanto, que essa mudança de direção deve acontecer sem causar danos às instituições financeiras. “Nós não queremos que os bancos públicos tenham nenhum prejuízo. Mas nós não queremos que eles tenham os mesmos lucros dos bancos privados. Eles têm que prestar uma função social”, enfatizou.

Essa mudança de orientação também deve ser feita, de acordo com o candidato, em relação ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. “O BNDES vai ter que deixar de fazer empréstimo para grandes empresas e vai ter que se dedicar para emprestar para pequenos e médios empresários, para pequenos e médios empreendedores. Porque o restante pode tomar empréstimo em dólar em qualquer lugar, mas o pequeno não tem jeito”, disse.

Na opinião dele, somente a partir de políticas públicas é possível incentivar e tornar os pequenos negócios competitivos. “O cara que quer abrir um bar, uma pizzaria, uma sorveteria, um restaurante, um instituto de beleza, essa gente não tem financiamento. E se pegar financiamento quebra, porque ninguém consegue pagar 14%, 16% ou 20% de juros ao mês. E somente o Estado consegue fazer com que essas coisas aconteçam com muita justiça”, ressaltou.

Além de redefinir as políticas dos bancos públicos, Lula disse que pretende recriar o ministério com foco nos micro e pequenos empreendimentos, assim como estabelecer uma pasta ministerial para atender especificamente os povos indígenas e quilombolas. “Vou criar o Ministério dos Povos Originários para que um índio seja ministro”.

Bolsa Família

Mais cedo, em entrevista à Rádio Super, de Minas Gerais, Lula disse que pretende, se eleito, recriar o Programa Bolsa Família. “Nós vamos voltar a ter um Bolsa Família mais sério, com cadastro único. Uma coisa responsável, com condicionantes para as pessoas que recebem. Aí, sim, a gente vai poder ter tranquilidade que vai ter o dinheiro necessário para fazer as políticas sociais”, disse.

Segundo o candidato, é preciso dar garantias mínimas de vida a todas as pessoas. “O Estado tem a obrigação de cuidar da sobrevivência dos seus cidadãos”, enfatizou.

Além do auxílio financeiro mensal, Lula disse que é importante acompanhar as famílias em outros aspectos, como saúde e educação, dentro do programa. “É importante que a criança esteja na escola, que esteja vacinada. Se estiver gestante que esteja fazendo todos os exames necessários”, enumerou.

Matéria atualizada às 16h43 para acréscimo de informações de entrevista dada pelo candidato à Rádio Super.

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