Em delação Cabral teria revelado propinas e ‘compra’ de ministros

O documento homologado em fevereiro do ano passado, tem 900 páginas, mas foi arquivado por decisão de Dias Toffoli.

Por Hélio Rosa*

Mesmo com o arquivamento outros 20 “novos casos criminais” começaram a ser apurados por delegados da Polícia Federal, com a autorização do ministro Edson Fachin. Estes “novos casos” esbarraram nas informações delatadas por Cabral, e serão novamente avaliados pelo STF.

Entre os dias 21 e 28 de maio a Corte deve decidir se o novo conteúdo da delação de Cabral deve ser considerado válido ou não.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) já se manifestou contra investigação, reiterando a invalidade da delação. Na avaliação da PGR Cabral “não age de boa-fé”.

Agora a rede CNN teve acesso ao conteúdo. São 900 páginas que delatam pagamentos de propina para barrar investigações, garantir apoio político dos partidos com supostas compras de decisões da Justiça, mais especificamente suborno de ministros do STJ e compra de votos de ministros do Tribunal de Contas da União.

Na narração Cabral demonstra sua rede de articulações que cooptavam, manipulavam e compravam pessoas a favor de seus interesses econômicos e políticos.

A trama lembra o enredo do filme “Poderoso Chefão”, onde Cabral se antecipava para “ajudar” pessoas poderosas somente para ter a dívida pelo favor.

O relato da conta de negociatas para financiamentos de campanha e propinas milionárias favorecimento de empresários que teriam envolvido cifras astronômicas, para as quais Cabral seria o beneficiário.

Para a Polícia Federal, muito da fortuna roubada por Cabral nunca será localizada.

*Com informações da CNN Brasil

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