Início MUNDO Embaixada dos Emirados Árabes Unidos promove evento sobre empoderamento feminino

Embaixada dos Emirados Árabes Unidos promove evento sobre empoderamento feminino

A embaixada também divulgou material mostrando que existe uma estratégia nacional para a valorização das mulheres dos emirados

Na sexta-feira (10), a embaixada dos Emirados Árabes Unidos (EAU) promoveu o webinário “Employment of Women in UAE: Diplomatic Carrers”. Além do evento online, convidados acompanharam a transmissão na sede da missão diplomática em Brasília, incluindo Elna Souza, CEO do Diplomacia Business.

O foco foi a situação das mulheres na sociedade brasileira e nos Emirados, tendo como painelistas o embaixador dos EUA no Brasil, Saleh Alsuwaidi, a chefe da Assessoria Especial de Assuntos Internacionais do Ministério das Comunicação, Bertha Gadelha, além da assessora de assuntos internacionais da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimento (PPI) Clarissa Machado. Eles fizeram seus pronunciamentos de Brasília, enquanto a embaixadora dos EAU Nabila Alshamsi, entrou por videoconferência desde Montenegro.

Na abertura, o embaixador Alsuwaidi asseverou que “Empoderar as mulheres é um pilar importante no plano governamental de desenvolvimento para  qualquer nação. Tanto Brasil quanto os Emirados Árabes Unidos tem muito a dizer sobre as realizações a este respeito. Este evento organizado pela Embaixada visa promover e mostrar as realizações dos Emirados Árabes Unidos no que tange ao papel da mulher na sociedade”.

Lembrou ainda que “o falecido Sheikh Zayed desde a fundação dos Emirados Árabes Unidos, em 1971, reconheceu as mulheres como parceiras iguais desenvolvimento do país. Desde então o governo continua  buscando estratégias de empoderamento das mulheres em todos os campos”.

Por sua vez, Nabila Alshamsi fez um histórico das conquistas de espaço da mulheres nos Emirados Árabes Unidos, país que possui um “Conselho de Equilíbrio de Gênero”.

“O empoderamento das mulheres nos Emirados Árabes Unidos se fortaleceu em maio de 2015, quando a primeira reunião das mulheres no Conselho de Equilíbrio de Gênero tratou da liderança feminina no futuro do país. Esse  Conselho está encarregado da supervisão das melhores práticas para garantir que as instituições federais atinjam metas de equilíbrio de gênero. Essa é uma preocupação desde a fundação dos EAU, quando o falecido Sheikh Zayed, estabeleceu a União Geral dos Objetivos das Mulheres em 1975, juntando-se a todas as associações de mulheres nos Emirados”, destacou a embaixadora.

Conforme o material de divulgação da embaixada em Brasília, existe uma estratégia nacional para a valorização das mulheres dos emirados, firmada sobre quatro pilares:

  • assegurar as conquistas das mulheres, dando condições para que elas continuem a conquistar espaços
  • manter o tecido social coeso por meio da integração dos papéis entre homens e mulheres na construção de uma sociedade forte 
  • oferecer uma programa nacional firme e seguro baseado no bem-estar social e qualidade de vida para as  mulheres
  • desenvolver o espírito de responsabilidade, fortalecendo a posição das mulheres dos Emirados Árabes Unidos, em fóruns regionais e internacionais. 

Na sequência, Bertha Gadelha ressaltou que a importância do empoderamento crescente das mulheres pontuando aspectos econômicos e implicações sociais.

Por sua vez, Clarissa Machado relatou algumas ações do governo federal para empoderamento feminino e um maior envolvimento na política e em posições de liderança.

Conquistas das mulheres nos Emirados

Nos últimos anos, os Emirados Árabes Unidos aprovaram uma série de mudanças legais que aumentaram as proteções para as mulheres, que afetaram profundamente o sistema judiciário do país do Golfo Pérsico, mostrando sua condição de nação globalizada e defensora das liberdades individuais.

Em um relatório divulgado no ano passado pela Agência de Notícias do Emirado, órgão estatal, ficou evidenciado que as mudanças promovem a tolerância e consolidam a posição do país “como um dos mais atraentes do mundo, social e economicamente”.

Por Elna Souza, Diplomacia Business

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