Jornalista insinuou que o fato de Biden se ausentar durante a fala de Bolsonaro na Cúpula do Clima era “má vontade”
Por Rogério Cirino
O embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, começou salientando a importância das falas do presidente brasileiro elogiou a ambição do plano apresentado pelo presidente jair Bolsonaro (sem partido) no qual se compromete a erradicar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030 e a neutralizar a emissão de carbono do país até 2050.
Questionado pelo jornalista Lourival Santana a cerca do posicionamento do EUA sobre a soberania do Brasil sobre a região amazônica, Chapman foi pontual em reafirmar a posição de respeito da soberania do país sobre a Amazônia Legal.
Um momento um tanto constrangedor aconteceu quando o jornalista Caio Junqueira aventou a possibilidade de que o fato de o presidente Biden ter se ausentado durante a fala do seu colega brasileiro indicarem “indisposição e má vontade” por parte do governo americano para com o Brasil.
O embaixador Todd Chapman foi enfático:
“Se assim fosse a União Europeia e a Austrália também estariam reclamando conosco a esse respeito”, e ainda interpelou o jornalista sobre sua insinuação, “Olha, coisas de protocolo, quando às vezes o presidente teve de se ausentar, não devem ser lidos para significar o que não é”, disse o embaixador.
Para deixar mais claro ainda salientou que mesmo a fala do presidente brasileiro não tendo sido uma das primeiras, foi logo depois da União Europeia e a frente da Austrália.
Ele ainda sinalizou que a ajuda financeira destinada ao combate do desmatamento são vinculados à demonstração de resultados reais.
Para ver a entrevista clique no link: https://youtu.be/E1X8OmDwQbE