Equipes trabalham na construção de passarela em obra de nova sede de tribunal


Projetada há décadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) segue em obras. Atualmente, entre outros serviços, as equipes do local trabalham na passarela de ligação do Bloco A (prédio dos desembargadores) ao Bloco C (salas de sessões). Como esperado, essa estrutura seria um grande desafio arquitetônico para os engenheiros, pois trata-se de um percurso curvo e inclinado devido à diferença de altura dos dois edifícios.

A passarela tem 54 metros de extensão em sua maior curvatura e quase 6 metros de altura no ponto mais alto (no Bloco A), descendo suavemente até o ponto de junção com o Bloco C | Foto: Ádamo Dan/Novacap

“Estamos falando de uma imponente obra de concreto armado de grande complexidade devido ao seu grau de curvatura. Estamos diante de um verdadeiro desafio para a engenharia”, enfatiza a fiscal do projeto da passarela, a engenheira civil da Novacap, Joice Kozlowski. “Para tirar essa estrutura do papel foi preciso empregar técnicas e soluções inovadoras para garantir sua durabilidade e estabilidade”, complementa.

“A ideia de Niemeyer era conectar todos os quatro prédios do complexo”

                        Joice Kozlowski, engenheira civil da Novacap

A passarela tem 54 metros de extensão em sua maior curvatura e quase 6 metros de altura no ponto mais alto (no Bloco A), descendo suavemente até o ponto de junção com o Bloco C. Tudo isso apoiado em apenas um pilar e, exatamente aí, está o grande desafio: sustentar toda essa estrutura em somente um ponto. “Estamos conseguindo. A ideia de Niemeyer era conectar todos os quatro prédios do complexo”, ressalta Joice Kozlowski.

Projetista da passarela, o engenheiro Pedro Afonso de Oliveira Almeida ficou a cargo de definir como conceber um projeto tão audacioso. O especialista explica que, apesar de ser apenas uma viga de sustentação, a estrutura é “pendurada” por suportes em cada prédio, o que garante seu apoio. “São dois raios de curvatura em cada parede. A parte interna tem um raio maior e a externa tem um raio menor. Ela tem uma sessão variável a cada metro. Não é uma situação trivial de pontes curvas”, finaliza o também professor universitário com passagem pela Universidade de São Paulo (USP).

Responsável por uma equipe de cerca de 80 funcionários, o diretor da Coordenadoria de Obras da Nova Sede do TRF1, o engenheiro Gabriel Del Duca, lembra também que a construção segue por outras frentes como o reforço da fundação e dos pilares, bem como na armadura do piso e das paredes, a empena de concreto e o fundo do Bloco C, após a finalização da segunda e da terceira lajes do prédio.

*Com informações da Novacap



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