Em sessão plenária nesta terça-feira (10), o Senado aprovou a indicação, feita pela Presidência da República, do diplomata Felipe Costi Santarosa para o cargo de embaixador do Brasil no Suriname (MSF 51/2024). Foram 40 votos favoráveis e apenas um contrário, além de uma abstenção.
Antes da aprovação pelo Plenário do Senado, a indicação de Santarosa já havia recebido, em novembro, parecer favorável da Comissão de Relações Exteriores (CRE). Na ocasião, a indicação teve o apoio do senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), relator da matéria.
Durante a sabatina, Santarosa afirmou que a recente descoberta de jazidas de petróleo no litoral surinamês deve gerar “um grande impacto econômico no país”.
— Essa descoberta trará maior atenção de parceiros externos, sobretudo de outros países produtores de petróleo e de empresas do setor energético. O inicio da exploração, que está previsto para 2028, impulsionará o Produto Interno Bruto do Suriname e alterará as variáveis socioeconômicas e de investimento. Estamos prestes a ver uma grande mudança de paradigma no Suriname. O país deve crescer em breve em ritmo muito alto — afirmou ele na ocasião.
Nascido em Porto Alegre, em 1969, Felipe Costi Santarosa ingressou na carreira diplomática em 1995. Ele já atuou em representações do Brasil na África do Sul, nos Estados Unidos e na Irlanda, entre outros.
Localizado no norte da América do Sul, o Suriname é uma ex-colônia do Reino dos Países Baixos, com população estimada em 647 mil habitantes. As relações diplomáticas com o Brasil começaram em 1975, ano da proclamação de independência surinamesa.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)