Em dois anos e meio da Lava Jato, o magistrado disse na época: “jamais entraria para a política”
O quê mudou? Ou já era um projeto de poder que sempre teve? Será um argumento fácil pelos petistas e bolsonaristas derrubarem a intenção de votos ao ex-juiz Sérgio Moro.
Uma operação contra a corrupção que ficou conhecida internacionalmente e levou magnatas, caciques políticos e até mesmo um ex-presidente para a prisão pode ter uma outra configuração e ser interpretada como um projeto de poder pessoal e reafirmará a análise da Corte sobre a sua imparcialidade do ex-juiz no processo contra Lula.
Acreditar nos votos do anti-PT e anti-Bolsonarismo para construir uma base na terceira via pode não ser uma grande alternativa para o ex-ministro da justiça de Bolsonaro e o ex-juiz que condenou Lula, conquistar votos, principalmente por um partido que ainda não definiu seu papel ideológico.
O quê por enquanto está claro é a sua filiação no Podemos que ocorrerá no próximo dia 10 de novembro no Centro de Convenções Ulisses Guimarães em Brasília.