Decreto foi publicado na tarde desta terça-feira e prevê fechamento de atividades não essenciais durante 14 dias
A prefeitura de Goiânia publicou na tarde desta terça-feira, 30, decreto de adesão ao revezamento das atividades econômicas de 14 dias estabelecida pelo governador Ronaldo Caiado (DEM). Nos períodos de suspensão somente poderão ser abertos as atividades consideradas essenciais na capital.
O decreto, assinado pelo prefeito Iris Rezende (MDB), prevê ainda que durante os períodos de abertura todas as atividades econômicas e não econômicas poderão funcionar. Inclusive de restaurantes, conforme estabeleceu o decreto estadual, mas com uso de protocolos como limitação de clientes e horário.
Bares e cinemas continuam sem a permissão para abertura.
A prefeitura ainda reforçou, no artigo 3, que o uso das máscaras permanece como obrigatório a todo morador da capital que precisar sair de casa. A multa de R$ 627,38 continua.
No novo modelo de isolamento sociais, as atividades consideradas não essenciais ficam fechadas por 14 dias e outros 14 de abertura.
Vereadores
Os vereadores, entretanto, tentaram demover Iris de aderir ao isolamento 14 x 14. O líder da prefeitura da Câmara de Goiânia, Wellington Peixoto (MDB), salientou que vai ser difícil fechar a região da 44, por exemplo. Já que estão previstos investimentos. A questão econômica pesa, segundo eles.
“Eu tentei convencer o prefeito e todos os vereadores também, eu e o presidente da Câmara [Romário Policarpo]. Avalio que essa decisão é muito ruim para o empresário, e pior ainda para os trabalhadores que podem perder os empregos”, diz Peixoto.
Estudo
As medidas foram estabelecidas a partir de estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) que apontou cenário de colapso nos sistemas de saúde do estado. A pesquisa ainda apontou 18 mil mortes acumuladas até setembro caso os índices de isolamento social permaneçam baixos.
O decreto estadual, entretanto, deixou livre para que os municípios possam aderir ao modelo sugerido de 14 x 14.
Fonte: Jornal Opção, Eduardo Pinheiro
Reprodução: BSB TIMES
