Políticas de regionalização da saúde contribuem para redução de 38% nos índices de mortalidade, entre 2019 e 2023, em Goiás (Foto: Iron Braz)
O Governo de Goiás reduziu em 38,2% o índice de mortalidade entre os anos de 2019 e 2023, composta por 43 grupos, de acordo com dados da Nota Executiva 009 divulgada nesta quarta-feira (4/12) pelo Instituto Mauro Borges (IMB), ligado à Secretaria-Geral de Governo (SGG).
Nesse período, estima-se que 18.483 vidas foram preservadas, sendo 6.446 relacionadas a mortes evitáveis e 12.403 associadas à redução da mortalidade geral.
A queda nos indicadores pode ser atribuída à implementação de políticas de regionalização da saúde que tiveram um impacto positivo na redução das mortes evitáveis e da mortalidade geral.
A Nota Executiva 009, intitulada: “Regionalização da saúde e redução das mortes evitáveis em Goiás” mostra que entre os grupos que compõem a mortalidade geral, destacam-se as reduções em Doenças Crônicas das Vias Aéreas Inferiores, com 2.107 vidas preservadas, Influenza e Pneumonia (-2.001 óbitos) e outras formas de doença do coração (-1.938 mortes).
Também foram observadas reduções significativas em insuficiência renal (-822 óbitos) e causas mal definidas e desconhecidas de mortalidade (-812).
No período analisado, mesmo enfrentando a pandemia da Covid-19, o Governo de Goiás ampliou investimentos na regionalização da saúde, com a inauguração de sete novos hospitais e seis policlínicas.
Segundo o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, a disposição estratégica das unidades de saúde garante o acesso e a capilaridade dos serviços de saúde, ao se considerar que num raio de 200 km, todo o estado esteja coberto por pelo menos uma dessas unidades.
“Essas unidades foram estrategicamente distribuídas para reduzir lacunas geográficas e melhorar substancialmente o acesso da população aos serviços de saúde, ampliando a cobertura e promovendo maior eficiência no sistema estadual. Essa estratégia colocou Goiás em posição de destaque nacional no fortalecimento da rede de saúde regionalizada”, afirma.
Confira a íntegra do documento no site do IMB.