Fraga foi absolvido de cobrança de propina e Ericka absolvida de rachadinha
Por Helio Rosa
O ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM) foi inocentado no ano passado pela decisão de segunda instância e foi unânime. Em primeiro grau, Fraga havia sido condenado a 4 anos, 2 meses e 20 dias de prisão, em regime inicial semiaberto, além de 14 dias-multa.
Já a deputada federal Ericka Kokay (PT) foi inocentada na semana passada pela Justiça do DF. Por causa do foro privilegiado da deputada, o caso tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF) mas, em maio de 2018, uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello remeteu a ação à Justiça do DF.
Se Fraga tentar disputar ao cargo de Deputado Federal na eleição de 2.022, o seu partido DEM poderá ser o único em condições de eleger dois deputados, pois ele foi o candidato mais votado em 2.014 e obteve 155.056 votos, isso é claro se permanecer a lei com o fim das coligações.
A deputada federal Ericka Kokay possui uma grande vantagem, além de estar no mandato é a grande líder que o PT-DF ainda tem na esfera federal. Ela consegue tranquilamente repetir o mandato, Ericka foi a segunda mais votada na eleição passada obteve 89.986 votos, perdendo somente para Flávia Arruda que teve mais de 120 mil votos.
A próxima eleição será centrada na Câmara Federal, contudo, se na reforma eleitoral deste ano mantiver o fim das coligações, muitos partidos não conseguirão formar nominata para concorrer e outros não alcançarão quociente eleitoral e nem tão pouco participarem da distribuição da sobra de vagas, já que no DF são 08 deputados federais e existem 33 partidos políticos registrados no TSE, que ainda avalia a criação de mais 77.
A vantagem ficará com os grandes partidos e, neste caso, o DEM de Fraga e o PT de Ericka possuem muitos deputados federais em vários estados da federação. E tem mais: Fraga é amigo de Bolsonaro e Ericka amiga de Lula!