Justiça Eleitoral nega pedido de Boulos para barrar pesquisa Datafolha

Candidato do PSOL contestou pesquisa que mostrava vantagem de Ricardo Nunes, mas juiz afirmou não haver indícios de manipulação.

A Justiça Eleitoral rejeitou, nesta quinta-feira (17), o pedido da campanha de Guilherme Boulos (PSOL) para impedir a divulgação da pesquisa Datafolha, que apontava uma ampla vantagem do prefeito Ricardo Nunes (MDB) sobre o psolista. Segundo o levantamento, Nunes tinha 55% das intenções de voto, enquanto Boulos aparecia com 33%. O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, declarou que não foram encontrados indícios de “deficiência técnica ou manipulação” no levantamento.

Na decisão, o magistrado determinou que o Datafolha apresente sua defesa e que o Ministério Público Eleitoral se manifeste sobre o caso. Ele também destacou que a análise será feita dentro do devido processo, garantindo o direito ao contraditório e, se necessário, a realização de prova pericial.

A campanha de Boulos havia questionado a pesquisa realizada entre os dias 8 e 9 de outubro, alegando que o Datafolha fez alterações fora do registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que, na visão do PSOL, teria beneficiado Nunes. O time de Boulos argumentou que havia uma discrepância de 11,5 pontos percentuais entre os dados brutos e os resultados divulgados ao público.

A mais recente pesquisa do Datafolha, divulgada após o pedido de Boulos, continua mostrando Nunes à frente, com 51% das intenções de voto, contra 33% de Boulos, o mesmo percentual apresentado no levantamento anterior.

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