A primeira edição do evento do dia da Consciência Negra aconteceu na última segunda (18), terça (19) e quarta-feira (20), e em três dias de festa, mais de 140 mil pessoas passaram pela festa e foram gerados cerca de 2 mil empregos direta e indiretamente. Com apoio do BRB e realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF), Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), e Associação de Educação, Cultura e Economia Criativa (AECEC), o evento ocorreu nas proximidades da Torre de TV e levou ao público uma programação rica e diversificada, incluindo shows, exposições, feiras, oficinas e debates.
A festividade fez parte de um chamamento público da Secec-DF, com investimento de 6 milhões. Os destaques foram os shows dos artistas nacionais e locais que celebraram os ritmos e as vozes que ecoam a ancestralidade e a contemporaneidade da música negra brasileira, como Seu Jorge, Ellen Oléria, Nação Zumbi, Marcelo Falcão, Vanessa da Mata, Olodum, Tribo da Periferia, Raça Negra, Filhos de Dona Maria, Julia Moreno, Patacori, Folha Seca, Ladee Be, Dhi Ribeiro, Marvim, entre outros.
Durante o evento, o governador Ibaneis Rocha oficializou a festividade no calendário anual do Distrito Federal, por meio da assinatura do Decreto nº 46.529, consolidando-a como parte das celebrações culturais da capital. Desse momento em diante, a Secec-DF e a Sejus-DF devem organizar, gerir e apoiar a celebração como política pública de Estado, com participação social, e em articulação com os outros órgãos e entidades públicas. Com a definição dessa política pública, ambas as secretarias devem divulgar, anualmente, o calendário oficial da celebração.
Na ocasião, o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, destacou a relevância da data. “Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a igualdade racial e o estabelecimento de uma política pública permanente de valorização da cultura negra”, afirmou.
A edição foi marcada por segurança e tranquilidade, com amplo apoio das forças policiais e do público. O evento, que reafirma o compromisso de Brasília com o enaltecimento da cultura negra e da diversidade, se encerra com um balanço mais do que positivo, deixando um legado de resistência e luta da comunidade.