Segundo as manifestantes alguns partidos, nas eleições deste ano de 2020, não teriam respeitado a lei 9.504/1997, onde exige que cada sigla tenha no mínimo 30% de candidaturas de mulheres
A presidente do PT em Goiás, Kátia Maria, que foi candidata à vereadora em Goiânia, este ano, destacou que o movimento das mulheres reivindicando direitos iguais na política existe há anos.
“Este movimento não nasce agora, é um movimento de mulheres que culminou na conquista do direito de mulheres de terem um percentual de mulheres garantido nas legendas. E essa reivindicação de hoje é válida porque pelo o que foi noticiado amplamente pela mídia, e os partidos estão averiguando, é que quase 50% dos partidos que elegeram vereadores e vereadoras em Goiânia não cumpriram a cota de gênero, portanto macularam o resultado da eleição em Goiânia”.
Além da reivindicação pela cota de gênero, o movimento também cobra que os valores do Fundo Partidário destinado às mulheres sejam respeitados. A ex-candidata à vereadora pelo Avante, em Goiânia, Val Nega na Moda reivindicou o seu valor “devido”.
“A minha reivindicação é sobre o fundo partidário, que teve várias colegas minhas que receberam uma quantidade, eu recebi outra, foi fatiado, eu não sei quanto veio pra gente. Eu recebi, mas não recebi o devido”, concluiu a ex-candidata. A reportagem do Diário de Goiás tentou contato com o presidente do Avante em Goiás, Thialu Guiotti, que respondeu afirmando “Se ela disse isso irei interpelar ela na justiça. As doações feitas pelo partido são oficiais não tem como ela negar”, disse Guiotti.
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