Antecipação da eleição da Mesa Diretora deve dar o direcionamento do jogo eleitoral
O Presidente Wellington Luiz (MDB) é realmente um enxadrista nato na política e ao colocar em pauta a antecipação da eleição da Mesa Diretora, a reeleição do vice-presidente Ricardo Vale ficou em xeque, ameaçada pelo representante do PL, o deputado Roosevelt Vilela.
Pela ação do Partido Liberal (PL) em tentar forçar um vice-presidente, demonstra-se qual será a atitude da legenda nas eleições de 2026.
Enquanto Ibaneis Rocha (MDB) apresenta a vice-governadora Celina Leão (PP) para o suceder, o PL deve apresentar o seu preferido (a) para disputar o GDF. Alguns dizem ser o senador Izalci Lucas (PL), outros a deputada federal Bia Kicis (PL), ou quem sabe o próprio “balão de ensaio”, o deputado distrital Roosevelt Vilela (PL).
O Presidente da Casa, deputado distrital Wellington Luiz, foi ágil e o vice-presidente Ricardo Vale mais ainda, pois sua “cabeça” estava em jogo. Para agradar as duas frentes e não correr o risco de caminharem com Roosevelt, foram criadas mais duas cadeiras na Mesa Diretora, que de 05 agora serão 07 e deve abrigar a deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania) como segunda vice-presidente e o líder do governo, deputado Robério Negreiros (PSD) como quarto secretário, cargos criados recentemente.
Com toda a pressão, inclusive do próprio governador Ibaneis, o deputado Roosevelt Vilela (PL) decidiu abrir mão da pré-candidatura para vice-presidente da Câmara Legislativa (CLDF) no biênio 2025-2026. Os distritais se reuniram na tarde desta terça-feira (6/8) a portas fechadas para definir a eleição da nova Mesa Diretora.
Os deputados vão fazer a votação nesta quarta-feira (7/8) as 15 horas, ou seja, quatro meses antes. A aprovação do Projeto de Emenda à Lei Orgânica (Pelo) depende de 16 votos.
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