A categoria decidiu entrar em greve a partir desta segunda-feira (19/4), por tempo indeterminado
Por Hélio Rosa*
Assembleia realizada na madrugada desta segunda (19/04) rejeitou a proposta da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) e determinou a greve. Nos horários de pico 60% dos trabalhadores estarão nos postos de trabalho, em outros apenas 40%.
A categoria ainda avisou que irá ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) derrubar decisão judicial e reduzir o percentual de funcionamento obrigatório de 60% para 30% do quadro.
Em abril a companhia cortou o auxílio-alimentação o que colocou fogo na categoria: “Nosso benefício é de R$ 1,2 mil e o Metrô cortou. Não quiseram negociar nem diante do TRT. Além disso, querem cortar nosso plano de saúde e nossa previdência. São benefícios conquistados no Acordo Coletivo de Trabalho”, disse Renata Campos do SindMetrô ao site Metrópoles.
Ainda segundo Renata Campos, não há qualquer pedido de aumento salarial ou de recomposição, a categoria estaria lutando apenas para manter os salários e benefícios que já tem.
A versão do Metrô
Em nota, o Metrô-DF informou que teve liminar deferida pelo TRT que garante o funcionamento com o máximo de trens possível obrigando a categoria a manter 60% dos trens em circulação nos horários de pico.
“A companhia seguirá tomando todas as providências judiciais e administrativas cabíveis para evitar maiores transtornos que a greve dos metroviários possa causar à população do Distrito Federal”, completa.
*Com informações do site Metrópoles