País tem estrutura para diagnóstico da doença, diz Marcelo Queiroga
FONTE: AGÊNCIA BRASIL
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (25) que o Brasil “fez o dever de casa” diante do surto de varíola dos macacos desde o início da epidemia. Durante a abertura de um workshop sobre vigilância em saúde promovido pelo ministério, Queiroga disse que o Brasil se preparou para lidar com o vírus, providenciando laboratórios para diagnóstico, identificação dos casos e isolamento dos pacientes.

“Nós aqui no Brasil já vínhamos fazendo nosso dever de casa desde o primeiro rumor, desde o primeiro caso suspeito. Preparamos nossa estrutura para fazer o diagnóstico. Temos quatro laboratórios hoje no Brasil com capacidade para isso”, disse Queiroga.
Os laboratórios prontos para o diagnóstico da doença, segundo o ministro, estão no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Minas Gerais; na Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro; e no laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Política DF: Nova legislação padroniza sinalização em estacionamentos do DF e amplia o reconhecimento dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista A Lei nº 7.822, de autoria do deputado distrital… Botafogo e Bahia já sabem quem irão enfrentar na Pré-Copa Libertadores masculina de 2026, que distribuirá quatro vagas à fase de grupos, a principal da competição continental. O time baiano estreará contra… Na data de hoje (18/12/2025), a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da SICVIO da 14ª Delegacia de Polícia, deu cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido em desfavor… Na terça-feira (16), a Polícia Civil do Distrito Federal, por meio do Departamento de Polícia Técnica, realizou a apresentação… Nova Lei possibilita crédito subsidiado para superendividados no DF A norma assegura o “mínimo existencial” para consumidores que não conseguem mais pagar suas dívidas, alterando o FDDC para permitir a… A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), realizou a prisão de um homem de 49 anos na última… Procon alerta para importância da pesquisa de preço antes das compras de Natal. Valor dos produtos têm variação de até 226% em Goiânia (Fotos: Procon Goiás) O Natal está chegando… Os números até colocam Celina Leão na dianteira da disputa pelo Governo do Distrito Federal, mas a leitura fria dos dados desmonta qualquer discurso de favoritismo confortável. A vice-governadora lidera,… Com fluxo diário superior a 25 mil usuários, Terminal do Dergo é o terceiro equipamento do BRT Leste Oeste entregue à população pelo Governo de Goiás neste ano (Foto: Hegon… A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (CORPATRI), com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), deflagrou, nesta…
“Desde o início começamos a fazer o diagnóstico e o acesso ao diagnóstico está disponível. Fizemos alertas para as secretarias estaduais de saúde e para as secretarias municipais. Os casos são identificados, são isolados”, acrescentou o ministro.
Queiroga lembrou da decisão do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon Ghebreyesus, que declarou que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública internacional, e citou a ocorrência maior do vírus em homossexuais do sexo masculino. “E essa fala não é para estigmatizar ninguém. Apenas não se pode obscurecer que essa é uma realidade, mas outros públicos podem também ter essa doença. Enfim, vamos também aprender juntos como lidar com esse problema sanitário”.
O Brasil tem 696 casos confirmados até o momento. Destes, 506 são procedentes do estado de São Paulo, 102 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 11 do Paraná, 14 do Goiás, três na Bahia, dois do Ceará, três do Rio Grande do Sul, dois do Rio Grande do Norte, dois do Espírito Santo, três de Pernambuco, um de Mato Grosso do Sul e um de Santa Catarina.
Doença
A varíola dos macacos é causada por um vírus e transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de abraço, beijo, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo infectado.
Não há tratamento específico, mas, de forma geral, os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.
Sintomas
O paciente pode ter febre, dor no corpo e apresentar manchas, pápulas [pequenas lesões sólidas que aparecem na pele] que evoluem para vesículas [bolha contendo líquido no interior] até formar pústulas [bolinhas com pus] e crostas [formação a partir de líquido seroso, pus ou sangue seco].
Veja também:






